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Raquel Freestyle dribla machismo e busca recorde nas embaixadinhas

Brasileira, que era impedida de jogar futebol com os irmãos e os amigos mais velhos quando criança, se especializou no controle de bola do estilo livre

Mais Esportes|André Avelar, do R7

Raquel Benetti viaja pelo mundo fazendo embaixadinhas
Raquel Benetti viaja pelo mundo fazendo embaixadinhas Raquel Benetti viaja pelo mundo fazendo embaixadinhas

Impedida de jogar futebol no time do irmão e dos amigos mais velhos, a menina de 8 anos tinha de se contentar em ficar do lado de fora dos campinhos apenas assistindo às partidas, no fim dos anos 90, na periferia de São Paulo. Cansada daquilo que só depois foi entender como o machismo no futebol, decidiu por conta própria fazer embaixadinhas à espera de uma oportunidade para jogar.

Vinte anos depois, a menina se tornou a Raquel Freestyle, craque justamente das embaixadinhas, que hoje busca entrar para o Guinness Book. Raquel Benetti está preparada para ficar incríveis 10 horas controlando a bola e assim entrar para o livro dos recordes entre as mulheres.

“Busco o Guinness porque preciso consagrar o meu trabalho. Hoje, estou entre as três personalidades mais conhecidas no freestyle, sou referência no que faço, mas quero um título”, disse Raquel.

Atualmente, o recorde pertence à gaúcha Claudia Martini. Em 2004, ela entrou para o RankBrasil com 8h24min20 com a bola nos pés. Ao todo, foram mais de 50 mil embaixadinhas. Entre os homens, a marca no País pertence ao capixaba Deverson Cruz, que ficou 28h40min44 de forma ininterrupta.

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Para ficar tanto tempo com a bola nos pés, sem pausas para comer ou ir ao banheiro por exemplo, é preciso dedicação na academia e alimentação correta. A bola é a companheira da hora que acorda até a hora de ir dormir.

Fã de futebol e, claro, de embaixadinhas, Raquel é apaixonada por Diego Maradona. Pouca gente sabe, mas o argentino foi um dos precursores da modalidade tendo até alguns movimentos assinados e repetidos até hoje.

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“Gostei do vídeo da Fifa com os craques fazendo embaixadinhas, principalmente, do Maradona. Ele, o Ronaldinho Gaúcho, a Milene Domingues foram todos minhas inspirações na carreira”, disse Raquel, que já tem projetos para participar de eventos na Copa 2018.

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