Quem era Gui Bull, fisiculturista morto aos 30 anos
Guilherme Henrique era biólogo de formação e morreu por asfixia por broncoaspiração
Mais Esportes|Do R7

O fisiculturista paranaense Guilherme Henrique, conhecido como Gui Bull, morreu na terça-feira (6), aos 30 anos. A notícia foi confirmada por sua namorada, a médica Jéssica Belenello, por meio das redes sociais. Gui Bull era um atleta conhecido no meio do fisiculturismo.
Gui Bull não era apenas fisiculturista. Ele também era biólogo, formado pela Universidade Estadual do Paraná, com mestrado e doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente, cursava Nutrição e trabalhava com consultoria esportiva, voltada ao emagrecimento e à hipertrofia, além de oferecer orientações para atletas em competições.
A trajetória de Guilherme no esporte começou no basquete, mas foi no fisiculturismo que ele encontrou sua verdadeira vocação. Segundo o próprio atleta, a modalidade mudou sua visão sobre disciplina, foco e autossuperação, se tornando parte essencial de sua vida pessoal e profissional.
Nas redes sociais, Gui Bull era discreto, mas compartilhava conteúdos sobre sua rotina de treinos, alimentação e estudos. Também era reconhecido como um instrutor de poses e responsável pelo método “Team Bull”, usado para preparar fisiculturistas em competições.
O falecimento repentino causou comoção entre seus seguidores e a comunidade esportiva. Gui era visto como uma figura respeitada, tanto pela dedicação ao esporte quanto por sua formação acadêmica sólida, sendo um exemplo de como conciliar ciência e prática esportiva.
Namorada posta homenagem
Jéssica publicou uma emocionante homenagem ao companheiro, relatando a dor da perda e o vazio deixado pelos planos interrompidos. Em seu desabafo, ela compartilhou memórias do relacionamento, incluindo a convivência diária, o apoio mútuo e os sonhos que os dois alimentavam, como o casamento e a construção de um futuro juntos.
A causa da morte de Gui Bull foi asfixia por broncoaspiração, conforme informado por Jéssica. Ela aproveitou para desmentir boatos que circulavam nas redes sociais, que associavam a morte do atleta ao uso de anabolizantes. A médica classificou essas especulações como desrespeitosas e ofensivas, pedindo empatia e respeito ao momento de luto.
Indignada com os comentários maldosos, Jéssica fez um apelo para que as pessoas não espalhem desinformações e respeitem a memória de Guilherme. Ela também advertiu que comentários ofensivos e caluniosos serão tratados judicialmente, ressaltando que o legado de Gui deve ser lembrado com dignidade.