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Jogadora de vôlei de 22 anos é a mais seguida do mundo, e nem pensa em defender a seleção

Gabi Gagliassi é ponteira do Tijuca, no RJ, e vive rotina dupla de trabalho para dar dicas a mais de 4 milhões de seguidores

Mais Esportes|Isabella Pugliese Vellani*, do R7

Gabi começou a jogar vôlei aos 8 anos, no Paraná
Gabi começou a jogar vôlei aos 8 anos, no Paraná Gabi começou a jogar vôlei aos 8 anos, no Paraná

"Vou mostrar para vocês um treino do meu time." Assim começa um dos diversos vídeos de Gabi Gagliassi para os mais de 4 milhões de seguidores que a acompanham nas redes sociais e buscam dicas de vôlei. A ponteira do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, começou a conquistar fãs por mostrar os bastidores de treinamento e de jogos e se tornou a atleta da modalidade mais seguida do mundo inteiro.

"Eu sempre gostei muito de estar na frente das câmeras, mesmo sem estar trabalhando de influenciadora. Sempre tive certa facilidade para conversar, então acredito que isso me ajuda um pouco", explica ao R7.

A jogadora começou a publicar vídeos de danças na internet. Mas foi quando falou sobre o recurso da manchete no vôlei que ela recebeu uma enxurrada de comentários. A maioria pedia outras dicas de esportes.

Gabi, então, investiu na produção de conteúdo e chegou a publicar sete vídeos por dia. Além das explicações, ela passou a gravar a rotina de atleta e memes. "Eu vi que o meu nicho era literalmente fazer vídeos sobre o meu trabalho; eu já estou há 13 anos jogando vôlei."

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Ao todo, a "Mina do Vôlei", como é conhecida, acumula cerca de 131 milhões de curtidas no TikTok. Pelo alcance que tem, tornou-se comum a abordagem de fãs e admiradores na rua, nos treinos e nos jogos da equipe que defende.

"Eu não entendia direito o porquê de serem tão meus fãs. Na minha cabeça eu era só a Gabi, que fazia alguns vídeos. Até hoje eu não tenho noção da quantidade de pessoas que eu influenciei a começarem a jogar vôlei. Eu consigo mostrar o meu esporte, minha profissão", conta.

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Para cumprir a demanda de fotos e vídeos nas redes sociais, a atleta tem uma rotina dupla de trabalho. Entre um treino e outro, ela consegue gravar com as companheiras de equipe, mas diz que muitas jogadoras ainda são tímidas e têm vergonha das gravações.

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"Sem dúvida, as minhas duas profissões são totalmente feitas com muito amor e com muita dedicação. Mas eu não posso falar que é fácil, porque não é. Às vezes, eu quero descansar de um treino puxado, mas tenho que gravar porque tem pessoas que me seguem e estão esperando", confessa.

Apesar de ter apenas 22 anos, Gabi trilha o próprio caminho, pensando no futuro. A jogadora não tem planos para se aposentar, mas sabe que, dentro ou fora das quadras, quer continuar envolvida com o esporte e pensa em se arriscar até como apresentadora.

"Sobre sonhos, eu não penso em vestir a camisa da seleção. Na verdade, nem quando eu era muito novinha eu pensava nisso. Eu só quero fazer aquilo que eu amo e ter estabilidade financeira, o que não é fácil no esporte. Dentro da quadra, quero apenas poder defender e ajudar da melhor forma a equipe", conclui.

* Sob supervisão de Carla Canteras

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