João Fonseca perde 3ª seguida no saibro: em qual piso o brasileiro vai melhor?

João Fonseca sofreu, nesta quinta-feira (8), sua terceira derrota consecutiva no saibro ao cair para o húngaro Fábián Marozsán, na estreia do Masters 1000 de Roma. A fase ruim em superfícies lentas levanta a pergunta: qual é o piso em que o brasileiro de 18 anos se sai melhor?

Promessa do tênis nacional, João Fonseca vem sentindo os efeitos da temporada europeia de saibro. A eliminação no Masters 1000 de Roma, por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2), foi a terceira derrota seguida do brasileiro nesse tipo de quadra, onde ele ainda busca constância.

Os números ajudam a entender o momento. João tem seu melhor desempenho nas quadras duras, com 28 vitórias e 8 derrotas — um aproveitamento de 77,8%. Foi nesse piso que ele conquistou títulos importantes, como o Challenger de Camberra e o Next Gen ATP Finals.

No saibro, o cenário é mais equilibrado: 14 vitórias e 11 derrotas, com um aproveitamento de 56%. Apesar de ter vencido um torneio ATP em Buenos Aires neste piso, Fonseca tem enfrentado dificuldade para manter o nível em outras competições, como o Rio Open, o torneio de Santiago e agora em Roma.

Já na grama, sua experiência ainda é limitada: são 2 vitórias e 4 derrotas, com apenas 33,3% de aproveitamento. Em 2024, ele disputou torneios como Halle e Nottingham, onde encarou rivais experientes e condições adversas, como quadras escorregadias e interrupções por chuva.

A equipe técnica de Fonseca enfatiza a importância do atleta se desenvolver em todas as superfícies, visando torná-lo um jogador completo e competitivo em qualquer condição. A abordagem tem como foco o aprendizado e a adaptação, priorizando o desenvolvimento a longo prazo sobre resultados imediatos. A filosofia é que, enfrentando diferentes desafios, o tenista adquirirá a experiência necessária para competir em alto nível em todos os tipos de quadra.