Donos de Patriots e Rams têm sucesso na NFL e azar no futebol
Bilionários que comandam os times que disputarão troféu Vince Lombardi sequer passaram aos playoffs da Major League Soccer em 2018
Mais Esportes|Wemerson Ribeiro, do R7*
Enquanto o New England Patriots e o Los Angeles Rams são os protagonistas do esporte nos Estados Unidos neste primeiro semestre, dois times de futebol, comandado pelos donos dos finalistas da NFL, sofrem na principal liga do país, a MLS.
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O investimento dos empresários norte-americanos ultrapassam a casa dos bilhões, mas é somente com a bola oval que os resultados são expressivos.
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Desempenho com a bola redonda desagrada
Na última temporada regular da MLS, que aconteceu de março a outubro de 2018, os times não conseguiram almejar grandes conquistas.
O New England Revolution, da Conferência Leste da competição, fez apenas a oitava melhor campanha da chave que reunia 11 times. Foram 10 vitórias, 11 empates e 13 derrotas, para um saldo de 41 pontos ganhos. Nove pontos separaram o time do sexto colocado, posição que os classificaria para os mata-matas.
O desempenho do Colorado Rapids foi ainda pior: do outro lado dos Estados Unidos, na Conferência Oeste, ficou na 11ª posição na chave que tinha 12 times, um a mais que no Leste. Dezoito pontos separaram os representantes de Colorado dos playoffs.
Dono dos Rams tem um "império" no esporte
Enos Stanley Kroenke, de 71 anos, está nos Rams desde 1995, quando comprou uma porcentagem do time que acabava de ser transferido para Saint Louis, no Estado americano de Missouri. Quinze anos depois, em agosto de 2010, o empresário se tornou o único dono da marca, sob consenso unânime da NFL.
A Liga não aceita, porém, que os donos das franquias controlem outros times das principais competições esportivas dos Estados Unidos. Como Kroenke também era o manda-chuva do Colorado Avalanche, da NHL (Liga Nacional de Hóquei), e do Denver Nuggets, da NBA (Liga Nacional de Basquete), ele contornou a situação passando sua participação na empresa para o filho Josh, em dezembro de 2010 e, em 2015, para a esposa, Ann Walton Kroenke. Ela, por sua vez, é herdeira do Wallmart, uma das multinacionais mais populares do varejo.
O "império" do empresário não se limitou apenas ao esporte dos Estados Unidos. Stan Kroenke comprou a parte do magnata uzbeque Alisher Usmanov no Arsenal, em agosto de 2018. Desde então, é dono majoritário do clube inglês.
Na ocasião, ele pagou 550 milhões de euros (cerca de R$ 2,343 bilhões) pelo negócio. Segundo o levantamento da Forbes neste primeiro mês de 2019, o patrimônio de Stanley é estimado em 8,5 bilhões de dólares (quase R$ 31,9 bilhões).
Supercampeão Kraft é o dono dos "New England"
Robert Kraft comprou o New England Patriots em 1994 por US$ 172 milhões (cerca de R$ 644,897 milhões na cotação atual). Desde então, valorizou o produto que hoje é estimado em US$ 3,7 bilhões (R$ 13.872.800), além de ganhar o Super Bowl por cinco vezes.
No "nosso futebol", Robert fugiu da tendência de comprar times e resolveu fundar o seu próprio em Foxborough, no Estado de Massachusetts. O investimento do empresário aconteceu em 1996, e o New England Revolution passou a dividir o Gillete Stadium com os Patriots.
Kraft também mergulhou nos e-sports. Incentivado pela Blizzard, produtora e editora de jogos, o bilionário cuja fortuna é estimada em US$ 6,6 bilhões (R$ 24,746 bilhões) pela Forbes comprou, em 2017, o time Boston Uprising, que compete na OWL, torneio profissional de Overwatch.
* Estagiário do R7, sob supervisão de Adalberto Leister Filho
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