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BRASILEIRO 2022

Condenado por abusar de ginastas dos EUA, ex-médico Larry Nassar é esfaqueado na prisão

Segundo uma emissora americana, Nassar foi atingido no pescoço, peito e costas; em condição estável, ele deve cumprir pena até 2068

Mais Esportes|Do R7

Nassar foi condenado em 2018
Nassar foi condenado em 2018

O ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos Larry Nassar, condenado por abusos sexuais de centenas de atletas menores de idade, foi esfaqueado na prisão federal Coleman II, na Flórida, informou uma emissora de televisão americana.

A Agência Federal de Prisões dos EUA (BOP, na sigla em inglês) confirmou à reportagem que neste domingo (9) um preso foi esfaqueado nessa prisão federal, mas, por questões de privacidade, afirmou que não poderia informar o nome do agredido.

Nassar, segundo disse ao canal um líder do sindicato dos funcionários da prisão Coleman II, no centro-oeste da Flórida, foi esfaqueado no pescoço, no peito e nas costas e teve um colapso pulmonar como consequência.

Joe Rojas, presidente do sindicato Local 506, afirmou que sua condição é estável.


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Lawrence Gerard Nassar, de 59 anos, que deverá sair da prisão em 2068, de acordo com seu registro prisional, foi médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos por 18 anos e também trabalhou na Universidade de Michigan.

Ele foi condenado em vários julgamentos em 2017 e 2018 a penas de prisão que, juntas, equivalem à prisão perpétua, por abuso sexual de atletas menores de idade e posse de pornografia infantil.


Em 2022, várias ginastas olímpicas americanas, incluindo a medalhista Simone Biles, reivindicaram mais de 1 bilhão de dólares (R$ 4,87 bilhões) em compensação do FBI por não prenderem Larry Nassar. Anteriormente, em abril de 2022, 13 supostas vítimas de abusos de Nassar reivindicaram 130 milhões de dólares (R$ 633 milhões) do FBI por não investigar as alegações de abuso sexual contra o médico.

Em 2013, a Federação de Ginástica dos EUA informou à agência federal que três atletas haviam dito ter sido abusadas por Nassar, mas o FBI decidiu não conduzir uma investigação formal.

O médico foi preso em 2016 após uma investigação da polícia da Universidade de Michigan, onde Nassar estava exercendo a medicina. A universidade concordou, em maio de 2018, em pagar 500 milhões de dólares (R$ 2,43 bilhões) em compensação às mais de 300 mulheres que acusaram Nassar de abuso.

Em dezembro de 2021, as ginastas também chegaram a um acordo judicial no valor de 380 milhões de dólares com a federação e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

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