Boxeador cubano se recusa a voltar ao país após conquistar título mundial

Federação de boxe local afirma que Yoenlis Hernández abandonou a delegação durante escala no Panamá

Mais Esportes|Do R7, com informações da AFP

16/05/2023 - 21h15 (Atualizado em 29/03/2024 - 06h15)

O boxeador cubano Yoenlis Hernández, campeão no Mundial de Tashkent (Uzbequistão) na categoria até 75 quilos derrotando na final o brasileiro Wanderley Pereira, abandonou a delegação de Cuba durante a viagem de volta ao país, informou nesta terça-feira (16) a federação local.

Em nota, a Federação Cubana de Boxe afirmou que o atleta se recusou a voltar para o país local quando a delegação fazia uma escala no Panamá, e que a decisão de Yoenlis se trata de uma "indisciplina grave".

No regresso à sua terra natal, com escala no Panamá, o bicampeão mundial recusou-se a continuar a viagem a Havana, o que implica a ruptura com a seleção nacional e com os compromissos competitivos contratados para esta e as próximas épocas.

É uma indisciplina grave e nesses termos informamos os torcedores, certos de que outros saberão ocupar seu lugar no navio-almirante do esporte cubano.

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Hernández, de 25 anos, repetiu em Tashkent o título conquistado há dois anos em Belgrado e recebeu um prêmio de US$ 200 mil (R$ 982 mil, na cotação atual).

Após uma disputa de três assaltos, com três minutos cada, os árbitros, em decisão unanime, por 5 a 0, deram vitória para o boxeador cubano. A medalha de prata para Wanderson ajudou o Brasil a repitir seu melhor desempenho em mundiais.

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"Cresci como atleta, incorporando mais recursos e aproveitando a experiência acumulada desde que cheguei à seleção nacional", declarou Hernández à imprensa local, após a vitória no Uzbequistão.

A grave crise econômica vivida em Cuba provocou nos últimos três anos um êxodo massivo, principalmente de jovens.

No esporte de alto rendimento, o número de emigrantes passa dos 100 e inclui campeões olímpicos e mundiais, como o lutador Ismael Borrero, o canoísta Fernando Dayán, a lançadora de disco Yaimé Pérez e o boxeador Andy Cruz.

Mausoléu de Pelé é aberto ao público com caixão dourado e homenagens ao Rei; veja

O Mausoléu onde Pelé foi sepultado foi aberto ao público na última segunda-feira (15). A cerimônia de inauguração contou com a presença de Edinho, filho de Edson Arantes do Nascimento. Com itens emblemáticos que marcaram a carreira do Rei do Futebol, grama sintética e estátuas imponentes, a sala reservada no Memorial Necrópole Ecumênica pode finalmente ser visitada pelos fãs e admiradores do maior jogador de futebol da história

O espaço está localizado no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, que é considerado o cemitério vertical mais alto do mundo, com 14 andares. Pelé escolheu, anos antes de morrer, o lugar onde gostaria de ser sepultado e inclusive comprou um jazigo no local. O desejo de Edson Arantes foi plenamente respeitado

Edinho, filho mais conhecido de Pelé, compareceu à cerimônia de inauguração e se mostrou bastante emocionado com as homenagens e o espaço, no geral. "Isso foi feito com muito amor por pessoas que o conheceram, que conviveram com ele. Tem a essência do que ele era", disse o filho do ex-jogador

As duas estátuas postadas a frente do Mausoléu são muito semelhantes, com apenas pequenos detalhes diferentes. Pelé morreu no dia 29 de dezembro do ano passado, vítima de complicações de um câncer no cólon

No detalhe, Pelé recebeu os dois itens como homenagem do próprio cemitério. Após 24h de velório aberto ao público na Vila Belmiro, o corpo do Rei do Futebol saiu em cortejo pela cidade de Santos, quando recebeu, pela última vez, o carinho de fãs, torcedores e admiradores

O caixão de Pelé recebeu um revestimento dourado e conta com desenhos e elementos que homenageiam a história do Rei, como a emblemática comemoração com o punho no ar. Além disso, as cantoneiras foram feitas nno formato da Taça Jules Rimet, conquistada em três momentos de Pelé com o Brasil em Copas do Mundo

Posicionado no centro da sala, o caixão dourado fica embaixo de uma espécie de 'céu', pintado no teto do local. O tradicional piso do local foi substituído por grama sintética. Quatro painéis criam uma interação com o público ao exibir gols do ex-atacante e as tradicionais comemorações em campo

Mais de perto, é possível ver os detalhes do caixão do Rei do Futebol. O espaço tem mais de 200 m² e o acesso é gratuito, porém limitado a 60 visitantes por dia. A visitação acontece de segunda a sexta-feira, em dois períodos, das 9h às 12h e das 14h às 18h

Nas laterais do caixão de Pelé foram estampadas gravuras com lances brilhantes protagonizados pelo Rei do Futebol. Para visitar o local é preciso fazer um cadastro no site do Memorial. Ao adentrar a sala, é possível ouvir gritos da torcida santista na Vila Belmiro como som ambiente

Brilhante e dourado, como foi a carreira do Rei, a tampa do caixão recebeu as inscrições com o nome de Pelé, data de nascimento e data da morte do ex-jogador

O local recebeu ainda uma camisa do Santos e uma da seleção brasileira, ambas com a numeração 10. Além dos uniformes, o local tem espelhos e fotografias do Rei nas paredes

Ao sair, os visitantes se deparam com um registro emblemático de Pelé, marcando um gol de bicicleta, um dos vários 'truques na manga' que o craque tinha em campo

O Mausoléu onde Pelé foi sepultado foi aberto ao público na última segunda-feira (15). A cerimônia de inauguração contou com a presença de Edinho, filho de Edson Arantes do Nascimento. Com itens emblemáticos que marcaram a carreira do Rei do Futebol, grama sintética e estátuas imponentes, a sala reservada no Memorial Necrópole Ecumênica pode finalmente ser visitada pelos fãs e admiradores do maior jogador de futebol da história