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BRASILEIRO 2022

Amigo 'brasileiro', Daniel Ricciardo sentirá falta de Felipe Massa na Fórmula 1

Mais Esportes|Do R7

O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vai perder no próximo ano seu maior companheiro de viagens, treinos físicos e de degustação de uísques japoneses. O piloto tem como melhor amigo na Fórmula 1 o brasileiro Felipe Massa, com quem aprendeu a gostar de brigadeiro, ouvir pagode, brincar com crianças e até alguns falar alguns palavrões (pesados) em português.

Considerado um dos mais simpáticos e irreverentes da categoria, Ricciardo se divertiu ao contar para o Estado, durante entrevista nesta semana, detalhes sobre a amizade que tem com o piloto brasileiro. "A Raffa (mulher de Massa) faz um doce muito bom. É brigadeiro o nome, né? Eu aprendi também com o Felipe algumas músicas e alguns palavrões brasileiros, tipo...", contou o bem humorado australiano. Infelizmente, a sequência da frase é impublicável.

Os dois pilotos são vizinhos em Mônaco e convivem juntos. Pela manhã, ambos vão à academia para fazer treinamento físico, depois almoçam juntos. À tarde, a dupla vai para a musculação e, ao fim do dia, às vezes, até jantam no mesmo lugar.

Não raro Ricciardo passa horas com o filho de Felipe Massa, Felipinho, de sete anos, com quem já brincou de disputar uma corrida de carrinhos motorizados dentro de uma varada, segundo ele. A competição foi registrada em vídeo, inclusive.


Ricciardo diz gostar de conviver com o garoto para matar a saudade da infância na Austrália, onde cresceu cercado de primos. Apesar de ter o surfe como segundo esporte, a relação próxima com a família Massa lhe fez incorporar outro costume brasileiro, o de jogar futebol. Felipinho Massa o ensinou.

"Com o Felipe é assim: quando não estamos treinando, estamos comendo. Vou sentir falta dele na Fórmula 1, mas fico feliz que ele vai dar um novo passo na carreira. Ele é o meu melhor amigo no esporte. Uma pena não estarmos juntos no Japão de novo, para degustarmos uns uísques locais", afirmou o australiano, conhecido na categoria por comemorar as vitórias com o estranho ritual de beber a champanhe despejada dentro das próprias botas.

O piloto da Red Bull tem uma tradição, quase "religiosa", quando vem ao Brasil. Também por influência do amigo Massa, a primeira parada em São Paulo, antes mesmo de pisar em Interlagos, é em uma churrascaria. "Aos poucos, aprendo a comer carne. Nos primeiros anos, comia tanto que passava mal depois", diz. Felipe se divertia.

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