Alison dos Santos crava melhor marca do ano nos 400 m com barreiras na Diamond League
Brasileiro ficou a 0s08 de seu melhor resultado na carreira; Duplantis quebrou recorde mundial no salto com vara
Mais Esportes|Do R7
Alison dos Santos continua absoluto nos 400 metros com barreiras nas etapas da Diamond League. Nesta sexta-feira (30), o brasileiro de 22 anos cravou a melhor marca do ano ao garantir o ouro em Estocolmo, na Suécia, com 46s80, para ganhar a quarta etapa seguida.
O atleta paulista ficou somente 0s08 de seu melhor resultado na carreira, os 46s72 que fez na Olimpíada de Tóquio para levar a medalha de bronze. A vitória na Suécia veio com folga e beijos para as arquibancadas.
Impressionou a vantagem de Pio, como o brasileiro é chamado, para o segundo colocado. Ele cruzou a linha de chegada com folga de 1s48 sobre o americano CJ Allen, que levou a prata. O bronze ficou com Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas.
O incrível resultado recolocou Alison dos Santos na liderança do ranking mundial de 2022, superando Rai Benjamin, que tinha feito 47s04 na seletiva dos Estados Unidos para o Mundial, dia 26 de junho, superando marca anterior de Pio em 19 segundos.
Imbatível na Diamond League em 2022, Alison somou sua quarta vitória seguida nos 400 m com barreiras. Ele já havia subido no topo do pódio em Doha, Eugene e Oslo e chegará com elevada moral no Mundial de Oregon, no próximo mês - entre 15 e 24 de julho.
Salto com vara
Armand Duplantis não para de se superar. O sueco bateu o recorde do salto com vara na etapa. Ele atingiu a marca de 6,16 metros. A altura, no entanto, é quatro centímetros mais baixa que a marca indoor alcançada por Duplantis no último mês de março.
O recorde indoor anterior era do próprio Armand Duplantis. Ele havia saltado para 6,15 metros, em Roma, em 2020. Com os seguidos resultados, o sueco deixou para trás o ucraniano e histórico saltados Sergei Bubka, que atualmente ocupa cargo na direção da Athletics.
Com a quebra de mais um recorde indoor, Duplantis dá mostras de que não descansará até os Jogos Olímpicos de Paris. Apesar de ter conquistado a medalha de ouro em Tóquio, o sueco de 22 anos ficou engasgado por não ter conseguido a quebra do recorde olímpico, que pertence ao brasileiro Thiago Braz (6,06 metros), batidos na Rio 2016.
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