Chefe da Fórmula 1 desabafa sobre Schumacher: 'Algo que você não deseja nem ao seu pior inimigo'

Stefano Domenicali fez forte declaração sobre a atual condição do ex-piloto, que sofreu um grave acidente de esqui em 2013

19/12/2023 - 15h33 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h55)

Stefano Domenicali, chefão da Fórmula 1, fez um forte desabafo sobre a situação de Michael Schumacher nesta terça-feira (19).

O ex-piloto alemão sofreu um grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel, nos Alpes franceses, em 29 de dezembro 2013, e nunca mais voltou a andar.

O estado de saúde do heptacampeão mundial é guardado a sete chaves pela família, e poucas pessoas tiveram acesso à lenda do automobilismo desde então.

"O acidente dele em Meribel parece que foi ontem, são episódios que mudam sua vida. Por respeito a ele e a sua família, devemos ficar perto dele, essa situação difícil permanece. O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem a seu pior inimigo", disse Domenicali, em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport.

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Schumacher trabalhou com Domenicali quando foi piloto da Ferrari. Pela escuderia italiana, ele conquistou cinco dos seus sete títulos na Fórmula 1 (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) — os outros dois foram pela Benetton, em 1994 e 1995.

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Para Domenicali, o holandês Max Verstappen, tricampeão mundial da categoria neste ano, é o competidor da atualidade que mais lembra Michael Schumacher quando o assunto é destreza ao volante.

Schumacher estava de férias com a família quando aconteceu o acidente, dez anos atrás.

Durante um passeio de esqui, ele entrou em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Ele usava capacete, mas bateu forte a cabeça e sofreu um traumatismo craniano que o deixou em coma por meses.

Periodicamente, amigos da família do piloto que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam seu estado de saúde, mas sem dar detalhes, protegendo o interesse da mulher dele, Corinna Betsch, que prefere a discrição e nunca se abriu sobre o marido.

Um dos poucos que mantêm contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, equipe na qual Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello.

Troféus, boné de Senna e capacetes: itens de Schumacher são leiloados por R$ 13 milhões

Desde dezembro de 2013, Michael Schumacher está sob cuidados médicos após sofrer um acidente de esqui nos Alpes da França. Por ano, é calculado que 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 15,75 milhões) sejam gastos pela família do heptacampeão da Fórmula 1 para suprir as despesas. Assim, itens pessoais, que fizeram parte da carreira do alemão no automobilismo, passaram a ser leiloados. O último acervo colocado à venda pela casa de leilões RM Sotheby's reuniu mais de 150 objetos e conseguiu arrecadar 2,6 milhões de dólares (R$ 12,82 milhões). Dentre eles, está o boné do ídolo brasileiro Ayrton Senna. Confira:

O ex-piloto conquistou sete vezes o Campeonato de Pilotos da F1 (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004). Os últimos cinco títulos foram vencidos na época em que ele pilotava pela Ferrari. Em 2000, a escuderia italiana entregou ao alemão um troféu comemorativo pela conquista. No leilão, a peça foi vendida por US$ 12 mil, cerca de R$ 59,07 mil

Nos anos finais de Senna na F1, o brasileiro precisou lidar com o talento do alemão, que chegou a afirmar que o tricampeão era "um ídolo, o máximo". Pela admiração, Schumacher mantinha em seu acervo um boné do Senna de 1993, que foi leiloado por US$ 10,2 mil dólares (R$ 50,21 mil)

A estreia de Schumi na categoria de elite do automobilismo aconteceu apenas em 1991. No entanto, um item de 1989 foi leiloado como parte do acervo do alemão. Se trata de uma garrafa de champanhe assinada por Ayrton Senna e Alain Prost, que dividiram o pódio em corridas daquela temporada. O novo dono da garrafa desembolsou US$ 7.500 dólares (R$ 36,92 mil)

A Ferrari F2003-GA de 2003, pilotada por Schumacher, foi leiloada por R$ 79,3 milhões. Mas, como o valor é muito alto, por que não ter apenas um pedaço do carro? Um pedaço da asa traseira da Ferrari F2003-GA foi autografada pelo heptacampeão e vendida por US$ 25,2 mil (R$ 124,25 mil)

Antes de mergulhar nas pistas e na velocidade, Schumacher cogitou se tornar jogador de futebol. Assim, quando ergueu o heptacampeonato na Fórmula 1, uma bola de futebol comemorativa foi produzida. O objeto fez parte do acervo e foi um dos itens mais baratos do leilão. A bola foi leiloada por US$ 1.200 (R$ 5.900)

O alemão anunciou a aposentadoria da F1 em 2006, mas em 2010 retornou para a categoria para pilotar pela Mercedes. Por mais que não tenha alcançado outros campeonatos, itens da época na equipe alemã foram vendidos. Uma calça resistente ao fogo usada em 2012 foi vendida por US$ 780 (R$ 3.840), enquanto um macacão da mesma temporada, usado no GP dos Estados Unidos, foi leiloado por US$ 16,8 mil (R$ 82,83 mil)

O item mais caro leiloado foi o capacete de Michael Schumacher da temporada de 2003 da Fórmula 1. O objeto foi usado no GP da Alemanha e foi o capacete reserva do piloto nos GPs do Canadá, França e Inglaterra. O visor está autografado pelo alemão e a peça inteira foi vendida por US$ 120 mil, o que gira em torno de R$ 585 mil na atual cotação

Desde dezembro de 2013, Michael Schumacher está sob cuidados médicos após sofrer um acidente de esqui nos Alpes da França. Por ano, é calculado que 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 15,75 milhões) sejam gastos pela família do heptacampeão da Fórmula 1 para suprir as despesas. Assim, itens pessoais, que fizeram parte da carreira do alemão no automobilismo, passaram a ser leiloados. O último acervo colocado à venda pela casa de leilões RM Sotheby's reuniu mais de 150 objetos e conseguiu arrecadar 2,6 milhões de dólares (R$ 12,82 milhões). Dentre eles, está o boné do ídolo brasileiro Ayrton Senna. Confira: