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Polícia recusa adiamento e mantém depoimento de Augusto Melo no caso VaideBet

Equipe jurídica do dirigente solicitou o reagendamento do depoimento

Lance

Lance|Do R7

Presidente é investigado em caso VaideBet Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo negou o pedido da equipe jurídica de Augusto Melo para o adiamento do depoimento sobre o caso VaideBet. O testemunho do Presidente do Corinthians está marcado para quarta-feira (16), na terceira delegacia, no DPPC (Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania) responsável por casos de lavagem de dinheiro.

O pedido de adiamento foi feito nesta segunda-feira (14), por Ricardo Cury, advogado que defende Augusto Melo no caso, com o argumento de que a equipe jurídica do dirigente não teve acesso integral aos autos da investigação.

Tiago Fernando Correira, delegado responsável pelo caso, negou a petição de Augusto Melo. As autoridades responsáveis pelo inquérito entendem que é um momento de autodefesa do mandatário do Corinthians, e caso ele não siga a intimação, as investigações seguem sem o depoimento do dirigente.

Investigações do Caso VaideBet


Três figuras conhecidas do Corinthians foram intimados a depor sob a condição de investigados. Marcelinho Mariano, ex-diretor administrativo do clube alvinegro, esteve na delegacia nesta segunda-feira (14).

Na terça-feira (15), será a vez de Sérgio Moura, ex-diretor de marketing do Corinthians, prestar depoimento, e por fim, Augusto Melo vai falar com os investigadores na quarta-feira (16).


Desde o ano passado, outros membros da política do Corinthians prestaram depoimento como testemunhas, foram os casos de Osmar Stábile, primeiro vice-presidente do clube, e Luiz Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, ex-diretor adjunto do departamento financeiro.

A Polícia Civil investiga repasses de valores da comissão envolvendo o acordo de patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, que durou de janeiro a junho de 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo na presidência do clube alvinegro.


Autoridades investigam repasses avaliados em R$ 900 mil da Rede Social Media Design, intermediadora do acordo de patrocínio, à Neoway Soluções Integradas de Serviços LTDA, uma empresa supostamente fantasma registrada em nome de Edna Oliveira do Santos, moradora de Peruíbe, que afirma desconhecer qualquer pessoa jurídica vinculada a ela.

O patrocínio previa o pagamento de R$ 370 milhões, um dos maiores acordos do futebol sul-americano, foi rompido unilateralmente pela VaideBet, após o acionamento de uma cláusula anti-corrupção.

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