Uefa impõe punição a John Textor, e Lyon segue em vias de rebaixamento
Clube francês se afundou em saldo devedor mesmo com ações do bilionário, também dono do Botafogo
Lance|Do R7

John Textor lidará mais uma vez com problemas financeiros no Lyon. A Uefa impôs uma sanção financeira ao clube por contas não pagas a outros clubes e autoridades sociais e fiscais ao longo da temporada, em controle feito pelo Corpo de Controle Financeiro dos Clubes (CFCB).
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A entidade anunciou que o bilionário, dono do Grupo Eagle, que comanda as ações não só no Lyon, mas em outras equipes, como o Botafogo, precisará desembolsar 200 mil euros (cerca de R$ 1,27 milhão na cotação atual). O valor é diretamente referido à ausência do pagamento de algumas contas ao longo de 2024-25.
Outros 12 clubes também foram sancionados pela entidade máxima do futebol europeu, por motivos semelhantes. Veja a lista abaixo:
⚽ Trabzonspor-TUR - 100 mil euros
⚽ Dinamo Batumi-GEO - 100 mil euros
⚽ Astana-CAZ - 50 mil euros
⚽ Shakhtar Donetsk-UCR - 50 mil euros
⚽ Dinamo Tbilisi-GEO - 40 mil euros
⚽ Ballkani-KOS - 40 mil euros
⚽ Wisla Cracóvia-POL - 40 mil euros
⚽ Tobol Kostanaky-CAZ - 30 mil euros
⚽ Lincoln Red Imps-GBT - 10 mil euros
⚽ Buducnost Podgorica-MNE - 10 mil euros
⚽ Kryvbas Kryvyi Rih-UCR - sob aviso de punição
⚽ Polissya Zhytomyr-UCR - sob aviso de punição
Devido à reincidência, Astana, Tbilisi e Batumi não poderão disputar nenhuma competição continental em 2025-26. A mesma situação pode acontecer com os franceses, se a dívida for estendida, de maneira temporal ou quantitativa.
🚨 Lyon de John Textor vai cair na França?
O Lyon também está sob aviso da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) por um possível rebaixamento. Textor precisará resolver um rombo de mais de R$ 725 milhões, e a Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) local conduz as investigações da situação. Antes, a diretoria havia sido notificada de um transfer ban - impossibilidade de contratar novos jogadores -, mas agora, o destino pode ser a Ligue 2.
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Uma das esperanças de resolução do problema era a possível conquista da Europa League, mas o clube foi eliminado pelo Manchester United sofrendo três gols na prorrogação das quartas de final, e não pôde embolsar o bônus de título. Mais recentemente, o respiro veio através da extensão da parceria com a Emirates, que estampa seu nome na parte frontal da camisa dos franceses, e pagará R$ 600 milhões em um espaço de cinco anos.