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Surfe: Brasil inicia WSL de 2024 com marca negativa que não acontecia desde 2017

Sequência positiva mostra o domínio brasileiro na modalidade

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Lance|Do R7

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Yago Dora foi o melhor brasileiro em Pipeline (Foto: Brent Bielmann/WSL) Lance

A temporada de 2024 da WSL, a Liga Mundial de Surfe, não começou bem para o Brasil. Com as quartas de final da etapa de Pipeline, no Havaí, a primeira da temporada, a serem realizadas nesta quarta-feira (7), nenhum surfista brasileiro integra o grupo dos oito melhores. Essa marca negativa não acontecia na disputa masculina desde 2017, em Fiji.

Na ocasião, Ítalo Ferreira e Ian Gouveia chegaram às oitavas de final, mas foram eliminados, respectivamente, por Julian Wilson e Leonardo Fiovaranti. Dessa vez, o único brasileiro entre os 16 melhores era Yago Dora, que foi superado pelo havaiano Barron Mamiya nesta terça-feira (6).

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O Brasil iniciou a etapa de Pipeline sem João Chianca, quarto melhor do mundo na última temporada, que ainda se recupera de um acidente sofrido no final do ano passado. O atual bicampeão mundial, Filipe Toledo, foi mal na primeira bateria, enquanto sofria com uma intoxicação alimentar, e desistiu de disputar a repescagem. Nomes de peso, como Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, caíram no primeiro round eliminatório.


A marca negativa não é motivo de comemoração, evidentemente, mas a longevidade da sequência positiva mostra o altíssimo nível do surfe brasileiro nos últimos anos. O país vem dominando o cenário mundial da modalidade com a chamada "brazillian storm". Por isso, é raro não levar pelo menos um atleta ao grupo dos oito melhores de cada etapa. O ano de 2017 também foi, inclusive, o último em que o vencedor da temporada não era do Brasil.

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Na última temporada, o Brasil só não teve um surfista entre os dois primeiros colocados em nove das 11 etapas, uma delas sendo justamente a de Pipeline. Além de Filipe Toledo e João Chianca, ambos finalistas, o país teve Gabriel Medina e Yago Dora no top-10 do ranking mundial.

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