Um dos grandes mistérios sobre a carreira do ex-atacante Ronaldo, a convulsão sofrida antes da final da Copa do Mundo de 1998 foi abordada no documentário "Ronaldo, o Fenômeno — a ascensão, a queda e a redenção", produzido por Zoom Sports e DAZN Studios. E o ex-jogador garantiu não ter problemas para falar sobre o assunto.
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No entanto, durante o documentário, Ronaldo comenta sobre a convulsão em um clima descontraído com Roberto Carlos — cenário bem diferente do que pode ser visto no restante da produção. Assim, ficou certa impressão de que o problema teria sido um tanto naturalizado. Na opinião do Fenômeno, a visão do lateral é fundamental, pois os dois eram os únicos presentes no quarto no momento em que tudo aconteceu.
- Não tenho tabu em falar de 1998, mas a conversa com o Roberto Carlos era fundamental, porque ele estava no quarto comigo, como esteve a carreira inteira. E no momento da convulsão foi o primeiro a chamar um médico. Queria tirar dele, não eu contando, porque em dado momento eu perco a consciência e recupero quando acordo. Ficou bem bacana a conversa com ela. Eu esclareço de forma natural, sem tabu o ocorrido. Foi a ideia - afirmou.
Entre os temas abordados no documentário, Ronaldo chamou atenção para as participações. Diversos nomes do cenário do futebol mundial participam da produção, dando seus pontos de vista sobre a carreira do Fenômeno. E o brasileiro destacou a presença do ex-zagueiro Paolo Maldini, que marcou época pelo Milan, já que ambos se escolheram como os jogadores que mais trouxeram dificuldades um para o outro dentro das quatro linhas.
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- Foi muito bacana contar com a participação de vários amigos no filme. Ouvir a opinião deles é bacana, porque eu tenho o mesmo sentimento. Eu declarei várias vezes que o Maldini era o cara que eu mais tive dificuldade de enfrentar. Não que ele tivesse conseguido me parar (risos). Mas no sentido de que ele foi o cara mais sinistro que eu já enfrentei - apontou.
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Ronaldo, então, destacou algumas qualidades do zagueiro rival e admitiu a felicidade em ser elogiado por alguém que também lhe trouxe um alto nível de desafio nos campos.
- Ele cortava caminho, era inteligente, antecipava quando podia. Quando não podia, ele esperava, ele cercava. Então, foi bacana de ouvir dele que ele também encontrou muita dificuldade comigo - finalizou.