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Romero, do Corinthians, afirma que Brasil é país com mais racismo e revela casos de discriminação

Atacante concedeu entrevista após conquistar o título do Campeonato Paulista

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Lance|Do R7

Romero, atacante do Corinthians (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF) Foto: Ettore Chiereguini/AGIF/Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Atacante e capitão do Corinthians, Romero afirmou na última sexta-feira (28) que o Brasil racista e precisa corrigir internamente seus próprios problemas antes de cobrar punições de outros países sul-americanos.

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– Aqui é o país com mais racismo. Sempre digo isso, comento isso aqui. Creio que o Brasil tem que consertar primeiro as coisas internamente. Obviamente, eles se preocupam mais com o que acontece fora, Paraguai, Espanha, em todos os lados. Claro que não é bom sofrer esse tipo de discriminação, de racismo, mas aqui, internamente, os brasileiros são muito racistas também entre eles. Creio que primeiro eles têm que arrumar o problema que têm internamente e depois ver o que acontece fora – explicou Romero, à "Rádio ABC Cardinal", do Paraguai.

O tema voltou a pauta após o atacante Luighi, do Palmeiras, acusar torcedores do Cerro Porteño de racismo na partida entre as equipes, realizada nas últimas semanas, no Paraguai, pela Copa Libertadores sub-20.


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Romero revela casos de discriminação


Ainda durante a entrevista, Romero revelou ser vítima de discriminação diária no Brasil por sua origem e pediu mais eficácia no combate e na punição do crime. No entanto, voltou a destacar que o país precisa primeiro "arrumar isso e depois ver o que acontece lá fora".

– Eu vivo isso diariamente, discriminação, preconceitos, todos os tipos de insulto contra meu país, minha nacionalidade. Uma vez comentei isso numa entrevista coletiva. É algo diário. Eu tenho muito orgulho de onde veio. Se me chamam de índio, eu tenho orgulho de ser paraguaio, ser índio, ter essa raça Guarani. Creio que passa por esse motivo. Sempre que me insultam, eu me sinto lisonjeado porque é de onde venho, sou paraguaio, sou dessa raça, não chega a ser um insulto para mim. É complicado esse tema, vem de antes, não podem brigar contra isso aqui internamente. Como disse, diariamente aqui se vê muito racismo. Tudo isso se complica quando eles saem pra fora. Obviamente, isso não é bom, é crime, mas eles têm que internamente arrumar isso e depois ver o que acontece fora – completou.

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