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Relembre outros cartolas tão expressivos quanto Eurico Miranda

Futebol brasileiro é recheado de figuras folclóricas, seja por suas polêmicas, frases notórias ou pelos serviços prestados em seus respectivos clubes. Veja lista:

Lance

Lance|Do R7

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Na última terça-feira, Eurico Miranda - importante dirigente da história do Vasco - morreu no Rio de Janeiro, aos 74 anos. O ex-cartola ficou marcado por suas decisões polêmicas, frases de impacto e pelo seu poder nos bastidores da política do Cruz-Maltino. Abaixo, o LANCE! relembra outros cartolas memoráveis do futebol brasileiro.

Alexandre Kalil - Atlético-MG

Alexandre Kalil - Atlético-MG
Alexandre Kalil - Atlético-MG

Campeão da Libertadores com o Galo, Kalil hoje é prefeito de BH (Divulgação)

Atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil é um dos dirigentes mais importantes da história do Atlético-MG. O cartola recolocou o Galo na condição de protagonista no cenário nacional e montou o time que ganhou a Copa Libertadores, em 2013, com Ronaldinho Gaúcho, Jô, Bernard e companhia.


Sua popularidade foi tão grande que o ajudou na carreira política após deixar a presidência do clube mineiro. Ficou marcado pelas frases polêmicas e pelas trocas de farpas com dirigentes do Cruzeiro, seu grande rival.

Vicente Matheus - Corinthians


Vicente Matheus - Corinthians
Vicente Matheus - Corinthians

O corintiano Vicente Matheus era um apaixonado pelo Corinthians e também um autor de célebres frases (Reprodução)

Folclórico presidente do Corinthians durante as décadas de 1950, 1960 e 1970. O dirigente era extremamente severo nas negociações de renovação de contrato com os jogadores e zelava pelo clube do Parque São Jorge como se fosse sua casa.


Vicente Matheus ficou marcado por frases épicas como "haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão", "quem está na chuva é para se queimar" e "O Sócrates é inegociável, invendável e imprestável". Era o presidente do Timão no título paulista de 1977, considerado por muitos o maior da história do clube.

Marlene Matheus - Corinthians

Marlene Matheus - Corinthians
Marlene Matheus - Corinthians

Marlene Matheus é a primeira mulher na história a presidir um grande clube do futebol brasileiro (Divulgação)

Impulsionada pelo prestígio de seu marido, tornou-se a primeira mulher a presidir um dos grandes clubes do futebol brasileiro. Comandou o Corinthians de 1991 a 1993 e é uma das grandes figuras históricas do Alvinegro. Por seu carisma, habilidade para resolver conflitos e por sua luta para aproximar o clube de seus torcedores é reverenciada até hoje por muitos corintianos.

Fábio Koff - Grêmio

Fábio Koff - Grêmio
Fábio Koff - Grêmio

O gremista Fábio Koff também foi presidente do Clube dos 13 (Lucas Uebel / Grêmio)

Nascido em 1931, o gremista Fábio Koff ficou notabilizado como o presidente do Imortal na temporada mais vitoriosa do clube gaúcho: 1982. Naquele ano, os gaúchos levaram a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes. O dirigente também se notabilizou por presidir, de 1996 a 2011, o Clube dos 13 - entidade formada pelas principais equipes do país.

Juvenal Juvêncio - São Paulo

Juvenal Juvêncio - São Paulo
Juvenal Juvêncio - São Paulo

Juvenal Juvêncio foi um dos dirigentes mais irreverentes e vencedores dos últimos anos (Divulgação)

Certamente, um dos personagens mais marcantes do futebol brasileiro nas últimas décadas. Presidente do São Paulo em três oportunidades, notabilizou-se pelos altos bichos (premiações) pagos aos jogadores e pelo seu estilo irreverente.

Comprou uma briga com Ricardo Teixeira, na época presidente da CBF, que inviabilizou a presença do Morumbi na Copa do Mundo de 2014. Além disso, foi o protagonista da reforma do estatuto do clube. Anos depois, essa mudança geraria uma crise política no Tricolor.

Fernando Carvalho - Internacional

Fernando Carvalho
Fernando Carvalho

Fernando Carvalho conquistou a Libertadores pelo Internacional em 2006 (Itamar Aguiar/Freelancer/Lancepress!)

Presidente do Internacional de 2003 a 2007, Fernando Carvalho é um dos dirigentes mais importantes do clube Colorado. Isto porque, conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes em 2006 e fez do Inter uma potência no futebol brasileiro.

Laor - Santos

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro
Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro

Laor foi o grande responsável por segurar Neymar no Peixe (Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação)

Sucessor de Marcelo Teixeira no Santos, Laor foi o responsável por um dos times mais competitivos e encantadores do futebol brasileiro nos últimos anos. O cartola fez tudo o que esteve ao seu alcance para segurar Neymar na Vila Belmiro. Como prêmio, levou a Copa Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista.

Márcio Braga - Flamengo

Márcio Braga - Flamengo
Márcio Braga - Flamengo

O flamenguista Márcio Braga marcou época no clube carioca (Cleber Mendes/Lancepress!)

Presidente que mais vezes comandou o Flamengo na história, Márcio Braga conquistou títulos pelo Rubro-negro e foi responsável pela contratação de nomes importantes no clube da Gávea. Em 2009, no entanto, deu uma entrevista dizendo que o dinheiro do clube para os esportes olímpicos havia acabado e que não renovaria com astros e estrelas do clube. A frase ficou marcada e virou até chacota entre os rivais.

Carlito Rocha - Botafogo

Carlito Rocha - Botafogo
Carlito Rocha - Botafogo

Carlito Rocha e o cachorro que virou mascote do Fogão (Reprodução)

Carlito Rocha é, certamente, um dos nomes mais curiosos da história da cartolagem do futebol brasileiro. Considerado o maior botafoguense de todos os tempos, foi jogador, técnico e presidente do Fogão.

Supersticioso ao extremo, transformou o cachorro de um ex-jogador do clube em mascote e conquistou o Carioca de 1948, competição que a equipe de General Severiano não levava há mais de uma década.

Salvador Hugo Palaia - Palmeiras

Salvador Hugo Palaia - Palmeiras
Salvador Hugo Palaia - Palmeiras

O palmeirense Palaia se notabilizou por fazer uma autoentrevista (Divulgação)

Nome forte nos bastidores da política do Palmeiras, o dirigente ficou notabilizado, entre outros episódios, pela autoentrevista feita em 2006, na Academia de Futebol, um dia após a derrota para o rival Corinthians. Naquela ocasião, Palaia levou um papel com possíveis perguntas que, segundo ele próprio, seriam feitas pelos repórteres e as respondeu, não deixando os jornalistas fazerem questionamentos na entrevista coletiva.

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