Reencontro para renascer: Cláudio Winck revê Abel, com quem brilhou
Emprestado pelo Inter até o fim deste ano, o lateral-direito praticamente não jogou em 2019, mas deve ser reavaliado pelo novo treinador, que comandou seu melhor momento
Lance|Do R7
Foram apenas seis partidas em 2019. A última ainda em maio. Mas como o contrato de empréstimo junto ao Internacional já previa duração até o final de 2020, Cláudio Winck segue no Vasco para a temporada que vai começar. E agora, com a mudança de comando, o lateral-direito deve ser reavaliado e, quem sabe, repetir o melhor momento da carreira, vivido também sob as ordens de Abel Braga.
Foi no Inter, em 2014. Naquela temporada, Winck era um promissor lateral/ponta, de 20 para 21 anos, e que marcou sete gols em 28 jogos - duas destas partidas foram pela equipe sub-23, que disputou a Recopa Gaúcha com Clemer na área técnica, e o jogador marcou dois gols no segundo duelo. Desde então, a carreira do jogador ameaçou, mas não decolou.
Dois empréstimos - um para o futebol italiano - e não esteve no time que foi rebaixado no Campeonato Brasileiro, em 2016. Titular na Série B, no ano seguinte, e outros dois empréstimos desde então. No Vasco, escassas oportunidades tiveram fim quando Vanderlei Luxemburgo decidiu, durante a pausa para a Copa América, diminuir o grupo que seguiria até o fim do ano.
Diferentemente de jogadores informados que não fazem parte dos planos, Cláudio Winck se apresenta com o grupo cruz-maltino nesta quarta-feira, para o início da pré-temporada. Com a saída de Cáceres, os concorrentes para a lateral direita são Yago Pikachu (também ponta, assim como o atleta vinculado ao Internacional) e Cayo Tenório, recém-promovido do time de juniores.
O Vasco busca reforços para além do já contratado Germán Cano. Sonha com Dedé para a zaga, prioriza outras posições e, para a lateral direita, até teve o argentino Julio Buffafini oferecido. Contudo, a tendência é que ocorra uma disputa caseira nos primeiros trabalhos no CT do Almirante.