Tendo chegado em 2021 como a contratação de maior renome feita pelo Grêmio nos últimos anos, a situação de Douglas Costa se transformou em um verdadeiro problema de ordem financeira a ser equacionado pelo clube diante da nova realidade de custos imposta pela queda no Brasileirão.
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E, ao menos segundo informação publicada pelos jornalistas Marco Souza e Filipe Duarte no portal 'Gaúcha ZH', do lado do atleta não existe o desejo de promover qualquer tipo de alteração contratual ou mesmo acordo para encerramento do vínculo junto ao tricolor.
Neste momento, o atleta de 31 anos de idade tem em mente, no aspecto esportivo, que pode ser útil ao técnico Vagner Mancini na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Algo que o teria motivado a dizer, para pessoas próximas, que não tem o desejo de sair.
Pensando no aspecto financeiro, Douglas entende que já abriu mão de considerável quantia quando costurou o acordo de rescisão antecipada junto a Juventus para viabilizar seu retorno ao futebol brasileiro. Na época, o jogador deixou de receber o equivalente a R$ 40 milhões em salários que tinha direito até o fim do contrato que tinha vigente com os italianos.
O acordo entre Douglas Costa e Grêmio implica no pagamento de R$ 800 mil fixos, algo que condiz com outras figuras de maior renome no plantel como Geromel e Kannemann. Todavia, com a inclusão de metas como ao menos 60% das partidas da temporada sendo titular, o salário poderia chegar a R$ 1,2 milhão, algo que vai de encontro a ideia do clube em reduzir custos.
Apesar do cenário complexo, publicamente a diretoria tenta adotar uma postura de otimismo. Segundo falou em entrevista também para a 'Gaúcha ZH' o Vice-Presidente do clube, Denis Abrahão, a ideia é "costurar uma coisa a quatro mãos" que seja vantajoso para ambos.