Lance 'Pelé sabia fazer de tudo em campo', recorda adversário do Brasil na final da Copa de 1970

'Pelé sabia fazer de tudo em campo', recorda adversário do Brasil na final da Copa de 1970

Ao LANCE!, o meia italiano De Sisti recorda confrontos com o 'Rei' e a 'consciência de jogo impressionante' do camisa 10

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O fascínio em torno de Pelé superou rivalidades. Ao LANCE!, o ex-meia De Sisti, que defendeu a Itália na final da Copa do Mundo de 1970 contra a Seleção Brasileira, detalhou suas lembranças em torno do "Rei do Futebol", que morreu na quinta-feira passada (29), aos 82 anos.

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- Foi um adversário com uma consciência do jogo impressionante. Encontrei com ele quando ele jogou pelo Brasil, mas também em outras oportunidades. Lembro dele atuando pelo Santos e eu defendendo a Roma e, mais tarde, a Fiorentina. Pelé fascinava por sua imponência e porque sabia fazer tudo. Tinha uma qualidade técnica, era capaz de fazer jogadas com fineza. Estes fatores fizeram com que ele se tornasse o "Rei" - assegurou.

O ex-jogador foi franco ao falar sobre o desafio da Azzurra tentar frear Pelé na decisão do Mundial de 1970.

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- Como você ia parar um jogador com tamanha qualidade como a dele? Pelé era superior ao saltar para cabecear, conseguia passar por todos os marcadores e criar, criar. Ele era imparável - e acrescentou:

- Às vésperas da gente enfrentar o Brasil na final, ficamos muito tensos. Lutamos bastante, mas acabamos perdendo - finalizou.

De Sisti contou como está a repercussão do adeus do "Rei do Futebol" na Itália.

- Houve muita comoção, emissoras entraram em contato. Pelé era uma pessoa espetacular e encantou quem gostava de futebol - disse.

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