Na Copa do Mundo 2022, Lionel Messi vem sendo o grande destaque da Argentina e da competição dentro de campo, mas também fora dele. O camisa 10 incorporou o "espírito" de Diego Maradona, craque e decisivo com a bola nos pés, mas também polêmico, ácido e provocador contra os adversários.
Além dos quatro gols marcados contra Arábia Saudita, México, Austrália e Holanda, e duas assistências na competição, Messi se distancia da fama de "pecho frio", um jogador sem raça, pouco dedicado. O astro conquistou o coração dos torcedores "hermanos" por humanizar sua imagem, sentir o jogo, colocar o coração em campo e até adotar um tom provocador.
Em cada uma das quatro vezes em que balançou as redes, o camisa 10 comemorava seus gols de uma forma tão efusiva que parecia estar com raiva. Dentro de campo, Messi entendeu que os argentinos não queriam ter apenas o melhor jogador do mundo em seu favor, mas um torcedor em campo, que vibrasse, que demonstrasse tristeza quando as coisas não saíssem bem, mas que também fosse um líder, como vem sendo.
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+ Messi iguala marca de histórico atacante da Argentina
Após o jogo contra a Holanda, o craque detonou o estilo de jogo de Louis van Gaal, técnico da Holanda que já havia criticado o atleta no passado. Durante uma entrevista coletiva após a classificação à semifinal da competição, o jogador também provocou Wout Weghorst, atacante da Laranja, e mandou um: "Está olhando o que, bobo? Vai para lá".
Nas estatísticas, Messi não se compara com Maradona, principalmente após ter quebrado diversas marcas do Pibe de Oro. O atacante se tornou o maior artilheiro da história da seleção em Copas, o atleta com mais jogos pela Argentina e o que mais utilizou a braçadeira de capitão com a Albiceleste na história dos Mundiais. Mas ainda falta o mais importante: o título.
Nessa nova versão, Messi é amado, idolatrado, está nas letras das músicas cantadas pelos "hinchas" da Argentina. E, diferente de tudo com o que a gente se acostumou a ver, Messi está disposto a dar o sangue pela Albiceleste. É um torcedor em campo, mas o melhor deles: o que sente, o que pulsa, o que vibra e o que é gênio com a bola nos pés.
Messi é o grande destaque da Argentina na Copa (EFE/ Rodrigo Jiménez)