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Nene + Palacios? Dupla do Vasco pode não jogar muitas vezes junta, mas vai valorizar o elenco ao redor

Chileno começou jogando pela primeira vez, formou parceria desejada com o veterano e, juntos, eles evidenciaram aspectos coletivos do time comandado por Zé Ricardo

Lance

Lance|Do R7

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O melhor jogador do time, que viria a fazer os dois gols do time no jogo. A primeira contratação da era 777 Partners. Era desejo coletivo público ver Nene e Palacios juntos no Vasco. O técnico Zé Ricardo, porém, parecia reticente. Questões táticas, pelas semelhanças nas características; questões físicas, principalmente pelo tempo praticamente inativo do qual vinha o chileno. Mas aconteceu contra o Brusque. E o contexto para a parceria ilustrou a capacidade mais coletiva do que individual do Cruz-Maltino.

- Sem dúvida, era uma expectativa nossa. Algumas coletivas atrás, comentávamos que havia a possibilidade, mas dependia de treino, jogo, repetição. A ideia era o Palacios de fora pra dentro. Como tínhamos o Weverton, que vai para a profundidade, e teríamos a cobertura de Yuri e Andrey se alternando, teríamos combinações. Só não conseguimos dar tempo para acontecer. Fomos ansiosos, pela importância da partida - lamentou Zé Ricardo, antes de completar:

- Poucas vezes houve esse desenho do Palacios por dentro. Foi a primeira vez (que ele começou jogando). Tem questões físicas. Raniel teve problemas, ficou fora de algumas sessões na semana... o Nene tem 40 anos, o Palacios está se recuperando... no segundo tempo, equilibramos com Figueiredo e Getúlio. Importante mostrarmos a força do grupo. Não temos só 11 titulares - exaltou o treinador.

Ou seja: a ausência de Gabriel Dias, suspenso, fez com que Weverton tivesse vez. O espaço no jogo por dentro que surgiu a partir desta alteração, mais a opção por preservar Figueiredo deram ao treinador a possibilidade de colocar Nene e Palacios juntos desde o início. Ao mesmo tempo, o retorno de Yuri Lara ajudou a dar sustentação à marcação, permitindo que jogadores com diferentes limitações físicas pudessem estar em campo simultaneamente.


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Contudo, os gols não nasceram a partir de dobradinhas. O primeiro saiu após um cabeceio mal sucedido de Raniel, enquanto o segundo exaltou mais ainda a força do elenco do Vasco. Foi Getúlio, que entrou aos oito minutos da segunda etapa, com a orientação de explorar um setor específico do Brusque. E só não fez mais porque passou mal no curto período em campo.


- O Getúlio, infelizmente, teve que sair. Entrou bem, forçou um cartão amarelo, deu assistência. Ele ataca bem as costas do zagueiro. Eu falei para ele: "Como estão subindo a marcação, ataca as costas do zagueiro" - destacou Zé Ricardo.

Se Nene e Palacios forem mais ou menos utilizados, o Vasco conta com outros jogadores para justificarem a luta pelo acesso. E ainda cabe lembrar que era objetivo do departamento de futebol ter um elenco de operários, mas robusto para as dificuldades do torneio.

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