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Ministério Público pede medida protetiva para criança carregada pelo pai em confusão

Torcedor agrediu jogador do Caxias após eliminação do Internacional

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul entrou com um pedido de medida protetiva para a criança carregada pelo pai em confusão no Beira-Rio. Se a solicitação for aceita pela Justiça, o torcedor do Internacional pode ficar sem ver a filha.

"O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do promotor de Justiça João Paulo Fontoura de Medeiros, com atribuição na Infância e Juventude em Canoas, ingressou, nesta segunda-feira, 27 de março, com pedido de aplicação de medida de proteção para menina de 3 anos que foi submetida pelo pai a grave situação de risco durante invasão do gramado do Estádio Beira-Rio", trouxe a nota oficial do MP-RS.

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No último fim de semana, o torcedor entrou em campo com a criança e agrediu um jogador do Caxias. Em seguida, o homem também tentou chutar um repórter cinematográfico. O Internacional foi eliminado pelo adversário na semifinal do Campeonato Gaúcho.

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O homem, que já depôs sobre o caso na Polícia Civil, foi afastado do estádio pelo Internacional. O Ministério Público também pediu uma audiência com outros familiares da criança junto ao Conselho Tutelar para orientação dos cuidados com a menina.

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Veja a nota completa do MP-RS:

"O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do promotor de Justiça João Paulo Fontoura de Medeiros, com atribuição na Infância e Juventude em Canoas, ingressou, nesta segunda-feira, 27 de março, com pedido de aplicação de medida de proteção para menina de 3 anos que foi submetida pelo pai a grave situação de risco durante invasão do gramado do Estádio Beira-Rio. No final da partida entre Internacional e Caxias, o homem pulou da arquibancada para dentro do campo para agredir um jogador do Caxias.

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No documento, o promotor explica que “a filha estava em seu colo, correndo extremo risco de ser agredida e lesionada. Fato mais grave apenas não veio a ocorrer por conta de alguns jogadores do time do Caxias terem-na protegido enquanto estava a implementar a ação intempestiva [e impensada] de seu próprio genitor”.

O promotor pede que “seja aplicada medida de proteção e - em se revelando necessário - o acolhimento institucional da criança ou a sua entrega a membro da família natural ou extensa em condições de cuidá-la, a fim de que tenha seus direitos resguardados”.

Ainda, que seja determinada a realização de avaliação técnica por parte da equipe judiciária e designada audiência com os pais, avó materna, Conselho Tutelar e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), para que os responsáveis possam ser advertidos quanto aos deveres de proteção e de cuidado que devem ter com a filha. Bem como que seja expedido ofício ao Conselho Tutelar para que verifique a situação da menina e dos genitores e da família extensa, e ao CREAS, para que efetue avaliação da criança e do grupo familiar.

No âmbito da Promotoria do Torcedor, a promotora Débora Balzan, irá analisar as imagens oficiais para adotar as medidas cabíveis", trouxe a nota.

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