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Manipulação de apostas: conversas entre membros de quadrilha apontam jogos manipulados fora do Brasil, diz site

Conversas revelam possíveis negociações entre Bruno López, suposto chefe do esquema, com brasileiros que atuam na MLS

Lance|

As investigações da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, revelaram que o esquema de manipulação de apostas esportivas possivelmente não se restringia ao Brasil. De acordo com a apuração do jornal Extra, os inquéritos mostram conversas de Bruno Lopez, suposto chefe da organização, com o meia Max Alves, do Colarado Rapids, e o lateral Zeca, do Houston Dynamo, dois clubes da MLS.

O site apontou que o contato com os atletas dos times da liga norte-americana de futebol poderia render o pagamento de R$ 45 mil. As conversas investigadas apontam que Mac teria aceitado a transação para propositalmente levar um cartão amarelo durante um jogo ocorrido em setembro do ano passado.

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Em conversa vazada, Bruno Lopez supostamente confirmou o esquema com o jogador do Colarado Rapids junto com outros integrantes do grupo de apostadores.

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- Acabei de fechar esse Max, da Mls rapaziada, ele vem mesclando titular e banco. Mais joga todo todo jogo. Garantiu 200% que entra e já toma (o cartão) - escreveu o possível chefe da quadrilha de apostadores no dia 15 de setembro.

A partida que teria sido manipulada ocorreu no dia 17 e o meia recebeu o cartão amarelo aguardado. A advertência aconteceu em menos de um minuto depois que o atleta entrou em campo. As conversas mostram o momento que o grupo de apostadores comemoram o feito.

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- Entrou e tomou, 30 segundos - escreveu Guilherme Alpino, e os outros integrantes comemoraram.

+ Eric Faria cobra punições severas da CBF sobre jogadores envolvidos em manipulações de apostas: ‘Fim da credibilidade no futebol’Suposta Troca de mensagens mostra negociação entre quadrilha de apostas esportivas e Max Alves (Foto: Reprodução) Suposta Conversa mostra comemoração de quadrilha com a manipulação de resultado esportivo (Foto: Reprodução)

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Posteriormente, a investigação aponta o nome de Max Alves em planilha de jogadores já pagos pela organização criminosa. O atleta teria recebido R$ 45 mil para manipular o cartão.

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Caso Zeca

De acordo com os relatos de Bruno Lopez, Max teria indicado outro brasileiro, também presente na MLS, para participar do esquema. O suposto atleta seria o lateral Zeca.

Estou esperando o Max me dar a resposta, ele falou que tem um lá da MLS. É o Zeca, que era do Santos, tá ligado? Do Houston. Tá 4.33 - disse.

No mesmo dia, Bruno teria compartilhado no grupo da quadrilha a conversa com o lateral do Houston Dynamo. O valor oferecido para a irregularidade seria de R$ 70 mil, para Zeca receber um cartão amarelo propositalmente. O atleta teria dito que não atuaria na partida, e ficou de ver outro jogador para participar da manipulação. Suposta conversa aponta contanto de quadrilha de manipulação de resultados Zeca (Foto: Reprodução) Suposta conversa de Zeca com Bruno Lopez (Foto: Reprodução)

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