Leifert reprova dupla titular da Seleção: 'Problema que Ancelotti vai ter que resolver'
Brasil empatou com Equador em 0 a 0
Lance|Do R7

Equador a Seleção de Ancelotti ficaram no 0 a 0 na noite desta quinta-feira (5), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, resultado que acabou sendo o mais justo para a estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção. Em live no "Tiagol", Tiago Leifert analisou a partida e apontou um incômodo com Gerson e Bruno Guimarães no meio de campo da Seleção.
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- Eu não gosto desse meio-campo. O Casemiro ali acho que melhorou. Mas com o Gerson e o Bruno, não funciona pra mim. Eu não consigo gostar. Eu não acho que o Gerson faz boas partidas pela Seleção Brasileira. Eu não acho que o Bruno faz a partida dele, a partida do jeito que a gente tá acostumado a ver lá no Newcastle. Ele tá fora de posição e fora de função. Eu não consigo ainda entender… Eu vi que ele repete o que o Dorival tava fazendo, mais ou menos, o Ancelotti. Mas eu acho que ali é um grande problema que o Ancelotti vai ter que resolver - disse Tiago Leifert, que seguiu:
- O que o meio-campo bom faz? Passe pra frente, certo? A bola tem que ir pra frente, tem que progredir, tem que ir pro ataque. E veja que quem botou mais bolas pra frente foi o Casemiro. Ele até errou oito, mas ele tenta colocar pra frente. E chama muito a atenção que o Gerson, que seria o mais ofensivo desses três, que é o cara que ficou aberto na esquerda, lá na dele. ele só tentou sete bolas pra frente. É muito pouco. Então, cara… o Gerson é o cara que deveria ter tentado mais passes pra frente. E é o cara que menos tentou passes pra frente. O Casemiro tentou mais do que ele.
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Como foi o jogo da Seleção de Ancelotti?
Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo solidário. Porque, mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, a joia brasileira passou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fazia: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola.
O time também mostrou que se encaminha para ter um padrão de jogo, com recomposição rápida e ataques com passes em profundidade. Mas, em Guayaquil, isso ainda ficou mais na intenção do que efetivamente na prática. Erros de passe foram comuns, em especial nos primeiros 45 minutos. Algo que não se deveria considerar normal numa Seleção Brasileira, mas razoavelmente compreensível se for levado em conta que foram apenas três treinos de um time muito modificado em relação ao que vinha jogando nas Eliminatórias.
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Nesse contexto, o Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo. No fim, o 0 a 0 antes do intervalo acabou sendo justo.
O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecer no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.
Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil passou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.