Nesta quinta-feira (23), o Juventude estreia na Copa do Brasil diante do São Luiz, às 19h, no Estádio 19 de Outubro. O Jaconero pode desembolsar R $1,4 milhão, caso avance de fase, e almeja esta premiação que, de acordo com a diretoria, irá ajudar no equilíbrio das contas do clube. Além disso, só de entrar em campo, o Papo já fatura R $1,25 milhões por estar no Grupo II, assim como todas as outras equipes da Série B do Campeonato Brasileiro presentes no torneio.
- A Copa do Brasil é uma receita importante para nós, principalmente neste ano, em que jogaremos a Série B e será um desafio ainda maior. A estimativa, neste momento, é que a disputa do torneio represente aproximadamente 20% do nosso orçamento para 2023 -, afirma Fábio Pizzamiglio, presidente do Juventude.
Campeão em 1999, em cima do Botafogo, o Juventude tenta superar a campanha do ano passado na Copa do Brasil. Na última edição, o clube gaúcho avançou até a terceira fase, quando foi eliminado pelo São Paulo, após empatar no primeiro jogo por 2 a 2 no Alfredo Jaconi e sofrer um 2 a 0 na volta, na Arena Barueri.
- A competição por si só já traz uma alta relevância técnica para nós. O torneio tem visibilidade importante até mesmo para atrair atletas para vir fazer parte do grupo. Além disso, o aspecto financeiro também é levado em consideração, ainda mais porque o clube este ano teve uma perda significativa de receitas com a mudança da Série A para a Série B. Portanto, é muito importante que consigamos passar pelo maior número de fases, o que colabora com a questão orçamentária do clube -, acrescenta Júnior Chávare, diretor executivo de futebol do Juventude.
A primeira fase do torneio é disputada em jogo único, com mando de campo da equipe que tem o pior ranking no duelo. Para este confronto diante do São Luiz, o Juve joga pelo empate para se classificar. Quem passar deste confronto enfrentará o vencedor de Vitória-ES x Remo-PA.