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LanceO Cruzeiro teve um de seus julgamentos adiados, o que pode implicar em mais problemas para o clube celeste. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG) retirou da pauta a audiência do jogo contra a Caldense, em fevereiro e ainda não definiu outras penas para o clube por incidentes no clássico com o Atlético-MG.
O caso a ser julgado pelo Tribunal no duelo com a Caldense seria pelo arremesso de uma bomba por parte de alguns torcedores do clube no dia 23 de fevereiro, em Poços de Caldas.
A ocorrência não provocou a paralisação do jogo. Por isso, o Cruzeiro não corre risco de ser punido desportivamente, mas pode pagar uma multa de até R$ 100 mil.
Já na confusão do jogo contra o Galo, dia 13 de fevereiro, no Independência, o risco de penalização é maior. Em primeira instância, o Cruzeiro já foi punido pelo Pleno do TJD com perda de dois mandos de campo. Mas a punição pode aumentar.
O clube tentou um efeito suspensivo, mas o pedido foi rejeitado. Assim, o Cruzeiro entrou com recurso e aguarda a definição. O clube azul pode ir até o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para evitar ficar dois jogos sem poder atuar em casa.
Se a pena for for mantida, o Cruzeiro terá que atuar em duas partidas, provavelmente no Brasileirão, em estádios a pelo menos 50 quilômetros de Belo Horizonte.
Não bastasse os problemas existentes, o Cruzeiro ainda pode ser denunciado por outros incidentes, desta vez no clássico com o América-MG, no sábado(11), na Arena do Jacaré, também por objetos jogados no gramado durante o jogo.
A súmula da partida não relatou boletins de ocorrência, nem houve identificação dos torcedores que arremessaram objetos no gramado. Mesmo assim, o clube corre risco de perder mais mandos de campo.