O jornalista Bruno Prado pediu calma aos torcedores do Vasco quanto às expectativas criadas depois que o clube recebeu investimento milionário da empresa 777 e se tornou uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Durante o programa "Bate-Pronto", da "Jovem Pan", o comentarista afirmou que o clube precisa se reconstruir em um primeiro momento.
- Eu gosto do formato (da SAF). No caso do Vasco, era uma questão de sobrevivência. Desde 2008, quando caiu pela primeira vez, não conseguiu se recuperar. Até teve um ou outro bom momento, 2011, 2012. Mas ficou no sobe e desce, ano passado estava na Série B. Meio que não saiu do lugar desde 2008, e em uma situação péssima politicamente, financeiramente, tecnicamente. Não tinha saída - analisou.
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Para Prado, o investimento não garantirá títulos e grandes desempenhos para o Vasco logo de cara e não pode ser comparado com o recebido por endinheirados clubes europeus.
- Quando vem a SAF e entra dinheiro em um clube que está endividado, um time grande, com torcida, gera uma expectativa de que, do dia para a noite, vão contratar todo mundo, ganhar tudo, não é assim. Quem coloca dinheiro, quer ganhar dinheiro. É um negócio. O cara não vai enfiar um monte de dinheiro lá, vai ser aos poucos - afirmou.
- O torcedor do Vasco pode ficar otimista a médio prazo, mas, no primeiro ano, é para botar a casa em ordem, ficar na Série A, meio da tabela está bem legal. Fica muito essa ilusão, acham que vai virar o Paris Saint-Germain, Manchester City, mas não. É uma reconstrução - completou o jornalista.
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Nessa terça-feira, o Vasco disputou um amistoso na Flórida, nos Estados Unidos, contra o River Plate. Depois de um bom início de jogo, o Cruz-Maltino caiu de desempenho e foi derrotado pela equipe argentina por 3 a 0