Já são 4 meses: Relembre momentos de Ronaldinho Gaúcho na prisãoEx-craque e seu irmão Assis continuam presos no Paraguai; no início eles ficaram detidos em penitenciária, mas conseguiram regime domiciliarLance|Do R708/07/2020 - 08h30 (Atualizado em 05/04/2024 - 07h51)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-Na última segunda-feira (6), o craque Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis completaram quatro meses presos no Paraguai. Após ficarem um mês detidos na penitenciária 'Associación Especializada de Assunção', ambos tiveram a prisão domiciliar concedida e seguem no país, desde então. Relembre nesta galeria momentos de Ronaldinho neste período. No dia 4 de março, Ronaldinho desembarcou em Assunção e foi recebido por uma multidão no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi. Ele foi participar de um evento para arrecadação beneficente para crianças e lançar a biografia do jogador chamada No entanto, o craque e seu irmão Assis tiveram documentos e celulares apreendidos em virtude das suspeitas de que ambos ingressaram no país com documentos falsos. Na época, os dois ficam sob vigilância no hotel até prestarem depoimentos na manhã seguinte. No dia seguinte, Ronaldinho e Assis foram até a Promotoria Contra o Crime Organizado e no local, o promotor Federico Delfino afirmou que os números dos documentos apresentados por ambos eram de outras pessoas. Veja fotos dos documentos de Ronaldinho e Assis apreendidos no Paraguai. Após admitir o uso de documentos falsos, Ronaldinho passou por uma audiência com juiz para definir a punição. Antes disso, ele chegou a apontar o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, como responsável pelos documentos. Contudo, o acusado se calou na interrogação, e também foi preso. No dia 6 de março, o novo promotor do caso, Osmar Legal pediu a prisão preventiva, e Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis foram detidos e passaram a noite na cela da Agrupación Especializada da Policía Nacional de Assunção. No dia seguinte, o ex-jogador e seu irmão chegaram algemados ao Palácio de Justiça de Assunção para uma audiência com a juíza Clara Ruíz Díaz. Na época, o advogado entrou com o pedido para que a prisão fosse domiciliar, o que não foi aceito pelo juiz Gustavo Amarrilla. Até que surgiu a primeira foto do ex-jogador na prisão. A detenção preventiva no Paraguai foi acionada na época quando cogitaram a existência de risco de fuga dos investigados. A defesa de Ronaldinho alegou que Assis tem um problema no coração e precisaria de cuidados especiais, mas não foram apresentados exames ou atestados exigidos pela lei paraguaia. O ex-jogador e o seu irmão, segundo depoimentos, teriam pago US$ 6 mil (cerca de R$ 30 mil) nos passaportes adulterados. Um dos depoimentos é de Iván Ocampos Miño, de 31 anos, que se identifica como muito próximo da família de Dalia Lopez. Em vários trechos do depoimento. a empresária paraguaia, que promoveu a ida de Ronaldinho e seu irmão ao país, teria feito o pagamento dos passaportes em dinheiro vivo. Até que trinta e dois dias depois, em 7 de abril, a prisão domiciliar foi concedida pelo juiz paraguaio Gustavo Amarilla. A decisão foi aceita após o pagamento de uma fiança no valor de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões). Após ter a prisão domiciliar concedida, o craque seguiu para o luxuoso Hotel Palmaroga, em Assunção, com o irmão, o advogado e um assistente. Detido no Paraguai cumprindo prisão domiciliar em hotel em Assunção, Ronaldinho apareceu ao vivo na live do Grupo Revelação, em abril, no YouTube. No momento, o ex-jogador e seu irmão seguem com a situação indefinida, e aguardam o andamento das investigações em curso do Ministério Público (o que pode durar até setembro) e o pedido de liberdade que o advogado Sergio Queiroz entrou em maio, mas que por enquanto não foi concedida pela Justiça paraguaia. A análise segue em ritmo lento devido à pandemia do novo coronavírus. Enquanto isso, Wilmondes Sousa segue em prisão domiciliar. Por outro lado, a empresária paraguaia Dalia López está foragida e é acusada pela Procuradoria Geral como a chefe de uma rede dedicada a facilitar a produção e utilização de documentos de identidade e passaportes falsos no país. google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare