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Há 30 dias sem ser usado, Borja busca perspectiva no Palmeiras

Colombiano é o centroavante mais escalado por Felipão na temporada, mas ficou somente no banco nas cinco últimas partidas, quando até Arthur Cabral recebeu oportunidades

Lance

Lance|Do R7

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Nenhum dos três centroavantes do Palmeiras atuou tanto no ano quanto Borja. Mas, neste momento, o colombiano é quem está mais em baixa na posição. Sem jogar há exatos 30 dias, o camisa 9 não tem agradado e busca alguma perspectiva para voltar ao time ou buscar um novo destino para a carreira.

A última aparição do jogador foi no primeiro tempo do empate por 1 a 1 diante do Novorizontino, em 23 de março, em Novo Horizonte, pelo confronto de ida das quartas de final do Campeonato Paulista. De lá para cá, são cinco partidas em que o reforço que custou R$ 33 milhões há dois anos ficou só no banco de reservas. E a diretoria, que esteve perto de liberá-lo para o futebol chinês há alguns meses, não descarta negociá-lo caso uma nova proposta apareça.

Artilheiro do clube no ano passado, com 20 gols, Borja balançou as redes três vezes em 12 jogos em 2019, sendo 11 como titular, acumulando 870 minutos em campo. Ficou marcado nesta temporada por não estar concentrado nos jogos, como quando foi "desarmado" pelo companheiro Lucas Lima no 0 a 0 diante da Ferroviária. Além da chance incrível, com o gol aberto, que despertou em outro empate sem gols, contra o Santos.

Na penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, em 16 de março, Luiz Felipe Scolari disse publicamente que tirou Borja no intervalo porque estava insatisfeito com sua produção. Poupou os titulares no jogo seguinte, contra a Ponte Preta, e deu nova chance a Borja em Novo Horizonte, sacando-o novamente no fim do primeiro tempo e sem utilizá-lo mais nenhuma vez.


- O Borja vem trabalhando com muita vontade todos os dias. É um jogador útil, um jogador interessante. Em determinado momento, poderá, de novo, ter a oportunidade de iniciar uma partida - disse o treinador, ao ser questionado sobre o colombiano na entrevista coletiva depois da vitória por 3 a 0 sobre o Junior Barranquilla, no dia 10.

O camisa 9 perdeu espaço assim que Deyverson ficou livre da suspensão que levou por ter cuspido em Richard, do Corinthians, e também de problemas físicos. Além disso, Arthur Cabral vem ganhando pontos. Estreou entrando no lugar do colombiano em Novo Horizonte e fez o gol de empate. No confronto de volta, no Pacaembu, o ex-jogador do Ceará, que ficou fora da primeira fase do Paulista por dores no púbis, também substituiu Deyverson, em indício de que pode estar à frente de Borja neste momento.


Borja não faz gol desde 27 de fevereiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, no Allianz Parque. Nos dois jogos seguintes, deu assistência para Marcos Rocha fechar o 2 a 0 contra o Junior Barranquilla, na estreia do time na Libertadores, na Colômbia, e sofreu o pênalti que Gustavo Gómez converteu no 1 a 1 diante do Mirassol, fora de casa. Desde então, porém, só críticas. Dignas da impaciência da torcida e, aparentemente, de dirigentes e comissão técnica.

É improvável, mas uma nova chance pode aparecer para o camisa 9 no próximo compromisso do Palmeiras, na quinta-feira, às 23h (horário de Brasília), diante do Melgar, no Peru, pela quinta rodada do Grupo F da Libertadores. O Verdão está em segundo lugar na chave, com nove pontos, um abaixo do argentino San Lorenzo. Basta empatar para se garantir nas oitavas de final.

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