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Grêmio dá adeus a Marcelo Grohe, um gigante como poucos tiveram a chance de ser

Goleiro vai atuar no Al Ittihad, da Arábia Saudita, a partir de janeiro

Lance

Lance|Do R7

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Quando Marcelo Grohe tornou-se um profissional de futebol, em 2005, não sentava nem sequer no banco. Era o terceiro goleiro, depois de Eduardo e Galatto. Era o difícil ano da Série B, da Batalha dos Aflitos, do risco de não conseguir o acesso para voltar à Primeira Divisão. Foi apenas sete anos depois que enfim se firmou como titular, com a saída de Victor para o Atlético-MG.

Mais de 400 jogos depois, Grohe deixará o Grêmio aos 31 anos, para defender o Al Ittihad, da Arábia Saudita, na condição de ídolo. O homem que teve paciência, que viu o clube contratar goleiros para assumir a condição de titular quando a camisa 1 parecia que seria sua. Mas que vai embora levando nas costas uma Copa do Brasil, uma Copa Libertadores e um Campeonato Gaúcho como o dono da posição - foi também campeão estadual e da Série B como reserva.

Grohe é destas figuras de trajetória inatacável, jogador de praticamente um só time, coisas que acontecem quase sempre com goleiros, como nos últimos anos se viu com Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo. Como ainda se vê com Fábio, do Cruzeiro. Jogará no Oriente Médio para garantir seu futuro e das próximas gerações, mas levará na mala a dignidade que poucos podem se orgulhar de ter. Marcelo Grohe foi um gigante. Sua história é para sempre.

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