Galvão Bueno desabafa após afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF
Tribunal de Justiça do Rio foi o mandante do processo judicial
Lance|Do R7

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou o afastamento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nesta quinta-feira (15). Após a decisão, o narrador Galvão Bueno veio a público se manifestar sobre o novo escândalo da Confederação Brasileira de Futebol.
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Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o comunicador realizou um desabafo sobre o cenário. Para ele, as polêmicas em torno da entidade que rege o futebol brasileiro é ruim para o esporte. Galvão também questionou a chegada de Carlo Ancelotti, ao comando técnico da Seleção Brasileira, após o afastamento de Ednaldo Rodrigues.
- Como fica a vida de Ancelotti? Será que ele vai querer vim? Será que o novo presidente vai querer honrar o contrato? Ou será que Ednaldo, mais uma vez, consegue uma assinatura na Justiça e volta ao cargo? Sinceramente, não sei responder. O que sei, é que o futebol brasileiro não merecia tantos escândalos. Tanto desgoverno. É muito triste para o futebol pentacampeão do mundo - disse o narrador.
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Ednaldo Rodrigues é afastado da presidência da CBF
A decisão sobre o afastamento de Ednaldo Rodrigues é de autoria do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, da 19ª Câmara Cível do TJRJ. O magistrado também determinou que o vice Fernando Sarney seja nomeado interventor e convoque novas eleições.
A decisão acontece quatro dias após o coronel Antônio Carlos Nunes de Lima não comparecer a uma oitiva convocada por Zefiro para esclarecer a denúncia de que a assinatura do coronel havia sido fraudada no documento que homologou um acordo que garantiu a eleição de Ednaldo Rodrigues à presidência na eleição de 2022.
- Pois bem, designada a audiência, o Coronel Nunes não comparece, nem em videoconferência. Veio ao juízo, por petição do seu advogado, a notícia de que ele 'não se encontra bem'. Tenho certeza disso, infelizmente. Indícios. É o que temos. A prova dependeria da presença do Coronel à audiência. Ele não veio, e certamente não virá jamais. Então, trabalhemos com o que temos - escreveu o desembargador na decisão desta quinta-feira.
- A robustez dos indícios trazidos aos autos leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade. Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente - acrescentou Gabriel Zéfiro, para na sequência declarar nulo o acordo com a assinatura do coronel e afastar a diretoria da CBF.