O futevôlei tem se destacado mesmo em cidades que não fazer parte do litoral. Em São Paulo, por exemplo, o esporte cresceu 250% durante a pandemia. Os dados são da FPFv (Federação Paulista de Futevôlei). O aumento no número de adeptos nos períodos em que havia flexibilização nas medidas restritivas pode ser justificado pela necessidade de aliviar o estresse e respirar ao ar livre. Com benefícios para o corpo e a mente, o esporte reúne movimentos do futebol e do vôlei, mas é praticado na areia.
O influenciador Erasmo Viana, praticante de modalidade, comenta que hoje em dia é comum ver o quanto os esportes de areia estão fomentados não só nas capitais litorâneas. Para ele, a prática é ideal para quem busca um refúgio da rotina intensa de trabalho e quer estar em um ambiente alusivo à praia, além da busca de um melhor estilo de vida.
“As pessoas querem se cuidar, porque estão mais preocupadas em ter um estilo de vida saudável, e o esporte traz isso. Acredito também que, praticar um esporte na areia remete muito à própria natureza, e causa sensação de estar na praia. No meio da cidade você está em contato com a areia, e isso traz uma sensação gostosa. Para as pessoas que treinam na praia também é muito bom, porque depois da prática ainda tem o banho de mar. Então, acho que tudo que remete ao esporte e à natureza, tem conquistado mais adeptos”, comentou.
Quanto ao primeiro passo para iniciar no esporte, Erasmo pontua ser encontrar o local adequado para a prática, com professores preparados para auxiliar. Com tempo, é possível praticar e ter um bom desempenho até mesmo sem o auxílio de treinadores. Logo se tornam notáveis os benefícios que o futevôlei causa no corpo.
“Assim como qualquer exercício, depois que a gente pratica nosso corpo libera muita endorfina. Então, por ser uma atividade física, já tem os benefícios fisiológicos proporcionados pelo esporte. Além disso, treinar com outras pessoas desenvolve seu espírito de equipe e a humildade de aprender. Tem muita coisa envolvida no esporte, e não só a parte física. A gente consegue desenvolver o emocional e o cognitivo. São muitos benefícios que essa atividade traz”, disse.
“Hoje, vejo que o futevôlei só causou impactos positivos na minha vida. Fiz vários amigos, me desenvolvi fisicamente e emocionalmente. Tem dias que a gente só perde, ou só ganha. Às vezes ficamos felizes, ou tristes. Acho que é possível fazer uma correlação com a vida. É um esporte que pretendo praticar enquanto tiver saúde. Quem não começou, comece, porque o corpo e a mente agradecem. É impressionante como depois de uma partida somos tomados por uma sensação maravilhosa, e acho até mesmo viciante”, concluiu.