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Fernando Diniz está de volta ao Fluminense. Depois de ser demitido em 2019, o treinador aceitou substituir Abel Braga e já iniciou o trabalho com o elenco, estreando nesta quarta-feira (4), em jogo contra o Junior Barranquilla, pela Copa Sul-Americana. Relembre, a seguir, como foi a primeira passagem do técnico controverso pelo clube
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Sua primeira passagem durou entre janeiro e agosto de 2019, e Diniz chegava ao Flu naquele momento como um treinador promissor que tinha seu primeiro grande desafio. A partida de estreia foi um empate, com o Tricolor saindo atrás no placar diante do Volta Redonda
MAILSON SANTANA/FOTO FLUMINENSE FC
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Um dos jogadores que mais renderam na era Diniz, Paulo Henrique Ganso contou com a força do treinador para ser contratado em 2019. Na época, ele chegou como grande reforço do Flu, assinando contrato de cinco anos
Mailson Santana/Fluminense
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Mas não foi só Ganso quem teve bom rendimento. Nino, Allan e Caio Henrique, por exemplo, não tinham o nome que têm hoje, e cresceram com o treinador. Marcos Paulo e João Pedro, da base, também começaram a despontar
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No Carioca, o time de Diniz começou a encantar os torcedores com as boas atuações, passou pelo Flamengo na semifinal da Taça Guanabara, mas acabou derrotado pelo Vasco na final. Na Taça Rio, foi a vez de os rubro-negros levarem a melhor na semi. Já na decisão do estadual, o Fla eliminou o Flu novamente em duelo na semifinal
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Na Copa do Brasil, o Fluminense iniciou a competição embalado e goleou o River-PI em Teresina. Na segunda fase, vitória tranquila sobre o Ypiranga-RS em casa. Depois, o Tricolor passou pelo Luverdense-MT, mas sem impressionar. Nas oitavas, sofrimento contra o Santa Cruz. Vitória de 2 a 0 no Maracanã e, com o placar invertido em Pernambuco, classificação apenas nos pênaltis. Nas quartas, porém, a decisão foi novamente para os pênaltis, após dois empates, e os cariocas foram eliminados pelo Cruzeiro
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Outra campanha que terminou no quase foi a Sul-Americana. Primeiro, com um susto, o Flu passou pelo Antofagasta (CHI), empatando em casa e vencendo fora. Depois, goleou o Atlético Nacional (COL) no Rio e perdeu em casa, mas passou. Nas oitavas, foi a vez do Peñarol (URU) de ficar para trás com vitória brasileira nas duas partidas. Nas quartas, porém, o Fluminense foi eliminado pelo Corinthians pelo critério do gol fora
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No Brasileirão, a irregularidade pesou. Se o futebol era considerado bonito, os resultados iam na contramão. Diniz deixou o Fluminense no 18º lugar na tabela, com 12 pontos e a segunda pior defesa do torneio, na frente apenas da Chapecoense
MAILSON SANTANA/FOTO FLUMINENSE FC
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Por causa dos resultados ruins, Celso Barros, vice-presidente geral do clube e ex-nome forte do futebol tricolor na época, cobrou publicamente ao treinador. Ele chegou a se reunir com o elenco, mas admitiu em entrevista coletiva a necessidade de resultados
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O Fluminense foi um dos clubes que mais contrataram reforços em 2019. Até julho, um mês antes da demissão de Fernando Diniz, 21 nomes novos, com prioridade para jogadores livres no mercado ou empréstimos. Na época, o Tricolor sofria muito com salários atrasados e instabilidade política. Naquele ano, Pedro Abad antecipou as eleições, e Mário Bittencourt foi eleito em junho
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A saída do treinador foi conturbada. Na derrota para o CSA, que custou o cargo, Diniz foi xingado, e os atletas, chamados de "sem-vergonha". Pesou a vontade de Celso Barros. Mário Bittencourt e Paulo Angioni acabaram convencidos
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