Em uma temporada recheada de jogos, como é no futebol brasileiro, ficar duas semanas sem nenhuma partida é algo raro no calendário. E foi isso que aconteceu com o Fluminense, que entrou em campo pela última vez contra o Vasco, no dia 12, e só tem compromisso novamente no próximo sábado, contra a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca, totalizando quase duas semanas de pausa.
A folga no calendário permitiu que o técnico Fernando Diniz tivesse tempo para fazer ajustes e treinar a equipe, mas também permitiu que os atletas tivessem alguns dias de descanso. Nesta terça-feira, porém, o Tricolor se reapresenta visando de vez o confronto contra a equipe da Ilha do Governador, que será disputado no Maracanã.
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Depois de passar por uma fase turbulenta, onde ficou três jogos seguidos sem vencer, o time de Laranjeiras reencontrou o caminho das vitórias e voltou a respirar. Para a sequência, entretanto, o foco pode ser o setor ofensivo, que ainda não emplacou no ano. Em oito partidas, foram apenas dez gols marcados.
Mesmo com o artilheiro Germán Cano, a produção tem sido baixa. O camisa 14, inclusive, viveu uma seca no começo da temporada e só foi balançar as redes há duas rodadas, justamente quando o Tricolor voltou a vencer. Para efeito de comparação, nas oito primeiras partidas de Fernando Diniz à frente do Flu em 2022, o clube marcou 19 gols.
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DEFINIÇÕES NA EQUIPE
Com a reapresentação, Fernando Diniz também terá que escolher quem será o substituto de Manoel para a partida diante da Lusa. O zagueiro passou por uma cirurgia no joelho e só deve voltar aos gramados em meados de março. Diante do Vasco, o escolhido foi David Braz, mas Vitor Mendes também está na briga.
No meio-campo, a situação de Ganso é uma incógnita. O camisa 10 ficou de fora do clássico com o Cruz-Maltino por conta de dores na coxa direita e ainda não sabe se estará à disposição para sábado. Contra o Vasco, Arthur foi o escolhido, mas fez jogo ruim e foi substituído por Lima, que entrou e melhorou a equipe.