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Fifa muda Código Disciplinar e amplia punições para ocasiões de racismo

Sanções envolvem multas milionárias, paralisações de jogo e até mesmo exclusão de torneios

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Lance|Do R7

Gianni Infantino, presidente da Fifa, fala no 75º Congresso da entidade (Foto: Reprodução / Fifa) Gianni Infantino, presidente da Fifa, fala no 75º Congresso da entidade (Foto: Reprodução / Fifa)

A Fifa agregou ao Código Disciplinar a ampliação das penas por casos de racismo no futebol. Em atualização aplicada pela entidade nesta quinta-feira (29), as sanções podem envolver até mesmo rebaixamentos e exclusões de competições.

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Segundo o artigo 15 do documento, os atletas terão a possibilidade de indicar ao árbitro que foram vítimas de atos racistas, e o protocolo deve ser ativado. Atualmente, o modus operandi do árbitro consiste em parar o confronto para um aviso aos presentes no estádio; em caso de continuidade das hostilizações, o duelo deve ser suspenso, e posteriormente, encerrado.

A multa, que será definida após o episódio, varia de 20 mil a 5 milhões de francos suíços (variação entre R$ 137 mil e R$ 34 milhões na cotação atual). A reincidência de um clube no envolvimento com o racismo pode levar a jogos sem público, retirada de pontos e exclusão de um torneio. As associações que fazem parte do quadro da Fifa devem incluir o novo regulamento em seus respectivos controles até o último dia de 2025.


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- Racismo não é só um problema para atacar no futebol, racismo é simplesmente um crime. E por isso estamos trabalhando com diferentes governos e com a ONU para ter certeza de que a luta contra o racismo esteja inserida na legislação criminal de cada país do mundo - declarou Gianni Infantino, durante o Congresso do órgão máximo do futebol mundial, na primeira quinzena de maio.

Atualmente, as competições têm realizado atos e campanhas antirracistas antes de confrontos. Entretanto, a intenção não é suficiente: competições como a Libertadores e a Sul-Americana têm sido palco de injúrias raciais por parte de torcedores, e jogadores na Europa, como o brasileiro Vini Jr, também são alvo recorrente.

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