Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil pelo Palmeiras, Egídio viveu momentos difíceis na Ucrânia, em 2015. Antes de fechar com o Alviverde, o lateral foi jogador do Dnipro, clube que, segundo ele, não o pagava. Durante conversa no "Charla Podcast", o atleta revelou que teve que sair do país escondido e quase foi pego pelo auxiliar técnico da equipe ucraniana.
- O Dnipro já tinha tentado em 2013, mas o país estava em guerra lá. Aí a situação melhorou em 2014 e no ano seguinte eu fui. Quando a gente voltou da pré-temporada na Espanha, falei que queria o apartamento que eles tinham me prometido. E os caras não me pagavam, falaram que iriam dar o dinheiro na minha mão, não deram. Enrolaram pra caramba para dar o apartamento. Prometeram um carro também e não me deram - começou Egídio.
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- Meu empresário falou que iria rescindir o contrato na Fifa. Arrumamos todas as malas e descemos para ir pro aeroporto, até que o auxiliar do time me viu. Me perguntou o que estava acontecendo e eu falei que iria levar minha esposa no aeroporto. Chegamos lá, um segurança me reconheceu, falou que eu jogava no Dnipro. Pensei: 'agora ferrou, fui pego'. Imagina ser bloqueado ali? Aí pegamos o voo e ficamos felizes pra caramba - completou.
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Egídio chegou ao Dnipro em janeiro de 2015, mas rescindiu com o clube ucraniano quase três meses depois. De volta ao Brasil, o lateral acertou com o Palmeiras, onde ficou até 2017. O atleta também foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro. Revelado pelo Flamengo, o jogador, que atualmente está sem clube, também somou passagens por Fluminense, Coritiba, Goiás, Ceará, Vitória, Figueirense, Juventude e Paraná.