A influenciadora digital Patrícia Pontes acusou o ex-marido Murilo Becker, jogador profissional de basquete de times como São Paulo, Vasco, Botafogo e Seleção Brasileira, de agressão em entrevista ao jornalista Léo Dias, do 'Metrópolis'. A mulher afirmou que teve o maxilar quebrado e foi agredida enquanto estava caída no chão.
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O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de São José dos Campos, interior de São Paulo. Segundo Patrícia, a agressão aconteceu no dia 9 de agosto, quando o pivô teria chegado com 1h30 de atraso para levar os quadrigêmeos do ex-casal. Outro fator para a briga foi a presença da namorada de Murilo. Segundo ela, os dois teriam combinado de não estarem na presença um do outro com os novos parceiros.
- Como ele tinha muita briga com o meu ex-namorado – e eu, com a atual dele –, nós fizemos esse acordo. Ele desceu do carro e perguntei o que tinha acontecido para ele me entregar as crianças tão tarde. Ele não me respondeu. Abriu o porta-malas para tirar uma cadeira de rodas. Nisso, chegou a namorada dele, no carro dela, e parou do outro lado da rua, um pouco antes da minha casa. Eu perguntei: ‘O que ela está fazendo aqui?’. Eu estava gravando tudo, por orientação do advogado, caso Murilo me agredisse.
Patrícia afirmou que ao perceber que estava sendo filmado, Murilo teria jogado um andador das crianças em cima dela. As crianças, de 7 anos, têm paralisia cerebral. Os dois foram casados por cinco anos e se separaram em 2018, com Murilo tendo direito de visitar os filhos de 15 em 15 dias.
- Acertou primeiro o meu nariz, que ainda está com um osso sobressaltado. Peguei o celular do bolso e disse que estava gravando. Mas ele não parou, veio para cima de mim. Sentia muita dor, mas ficava de pé. Com o murro nos dentes, não lembrava muita coisa, fiquei no chão. Tenho testemunhas”, continua a influenciadora digital.
A mulher disse que após as agressões, Murilo teria apagado as filmagens e quebrado o celular. Ela teve lesões no nariz, na boca e no joelho e foi atendida na Santa Casa de São José dos Campos.
- Desde o ocorrido, digo que não estou vivendo, estou sobrevivendo. Sabia que tinha sido algo grave na minha boca, mas nem tanto. Ainda sinto muitas dores. Quando consigo dormir, tenho pesadelos de que ele está invadindo a minha casa. Nesse sábado, fiquei esperando a babá acordar para eu dormir, como se ela protegesse minha casa - disse.
- Não consigo sair porque ele está na rua. Está viajando com a namorada, se divertindo. Depois do ocorrido, ele não viu mais as crianças. Estou fazendo terapia. [Os profissionais são] ‘Anjos’, que não estão me cobrando. Abraçaram minha causa. Os processos contra ele não vão para frente, acredito que seja pela influência que tem - completou.