Ex-Flamengo analisa joia do River antes de estreia no Mundial: 'Não é só ele'
Em entrevista, meia do Urawa Reds prega foco no coletivo para parar o time argentino
Lance|Do R7

O Urawa Red Diamonds, do Japão, se prepara nos Estados Unidos para a sua estreia no Mundial de Clubes, e o meia brasileiro Matheus Sávio, ex-Flamengo, é um dos pilares da equipe. Em entrevista, o jogador analisou o primeiro desafio contra o River Plate e, apesar de reconhecer o talento da jovem estrela Franco Mastantuono, de 17 anos, mandou um recado: o foco do time japonês não será em apenas um jogador.
Questionado sobre o atleta que vai reforçar o Real Madrid em agosto, Sávio elogiou o argentino, mas destacou a força do elenco do River Plate como um todo.
— Assisti a vários jogos da Copa Libertadores e acho que ele é um jogador muito bom e tem qualidade, por isso se fala em sua transferência. No entanto, acho importante lutar como equipe, não fazer algo especial só porque ele está lá. Não só ele, mas outros jogadores também são grandes jogadores. Por exemplo, há jogadores como Ignacio Fernández e Miguel Borja, então acho importante trabalhar duro e intensamente como equipe — analisou.
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Rivalidade, gramado e o estilo sul-americano
Como brasileiro, Matheus Sávio sabe que enfrentar um time argentino tem um peso diferente. Ele destacou a rivalidade e as diferenças de estilo de jogo, apontando a condição dos gramados como um fator que molda o futebol sul-americano.
— Há uma rivalidade entre Brasil e Argentina, então acho que será um momento especial. O estilo da J-League e da Argentina é completamente diferente. Na J-League, a condição do gramado em todos os estádios é quase perfeita, o que permite um jogo mais rápido. Na América do Sul, às vezes as condições diminuem a velocidade do jogo, e um jogo mais lento significa mais contato físico. Mas, graças a isso, a qualidade técnica dos jogadores é alta.
'Sonho de todo clube brasileiro'
Formado no Flamengo, Sávio comentou sobre a importância que o torneio tem para o futebol sul-americano e para sua carreira.
— Acho que é o sonho dos clubes sul-americanos e brasileiros se tornarem campeões do Mundial de Clubes. Este torneio tem um novo formato, muitos jogos e será de altíssimo nível. Minha família, esposa, amigos, todos estão ansiosos. Acho que é uma oportunidade para mostrar ao mundo o meu valor e o valor do clube — afirmou.
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'Lutar como um time'
Ao final, quando perguntado sobre como definiria o torneio em uma frase, o meia ressaltou a importância do coletivo sobre o individual.
— Acho que você tem que pensar primeiro no time e no clube. O mais importante é lutar como um time.