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Entenda como será o processo de investigação contra Andrés Sanchez no Corinthians

CORI recomendou procedimento interno para investigar gastos indevidos

Lance

Lance|Do R7

Ex-presidente pode ser punido até com exclusão do quadro de sócios Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

A maioria do CORI (Conselho de Orientação do Corinthians) aprovou a abertura de um procedimento interno para investigar os gastos indevidos de Andrés Sanchez com o cartão corporativo do clube enquanto presidia o Timão.

No fim de 2020, o ex-presidente Andrés Sanchez gastou cerca de R$ 9 mil com o cartão do Corinthians durante uma viagem a Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. Ele admitiu o erro e afirma ter reembolsado o clube em R$ 15 mil. Ainda assim, nesta segunda-feira (14), o CORI aprovou, por 9 votos a 7, o encaminhamento do caso à Comissão de Ética.

Próximos passos

Será instaurado um procedimento para apurar o uso indevido dos cartões. O CORI solicitou a investigação da conduta, sem indicar uma penalidade. Agora, cabe ao presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., encaminhar o caso à Comissão de Ética, que deverá designar um relator. Só aí então o processo será iniciado.

Andrés Sanchez será intimado a apresentar seus argumentos. Membros do CORI garantem que serão assegurados o contraditório e a ampla defesa. Após a oitiva das testemunhas, a Comissão de Ética do Corinthians emitirá um parecer recomendando o arquivamento do caso, uma advertência por escrito, uma suspensão ou até mesmo a exclusão do ex-presidente do quadro de sócios.


Após receber o parecer da Comissão de Ética, o Conselho Deliberativo do Corinthians terá que convocar uma votação. Não há um prazo pré-estabelecido para que o processo comece. Nos bastidores, interlocutores acreditam que haverá uma pressão para que o processo de Andrés Sanchez ande rápido.

Por outro lado, o Conselho Deliberativo do Corinthians ainda tem processos interrompidos contra outros ex-dirigentes da gestão de Augusto Melo, como Pedro Silveira, Rozallah Santoro e Rubão, por infrações administrativas. Romeu Tuma Jr. deve ser pressionado por ambos os grupos políticos a acelerar essas apurações.


Ainda é impreciso dizer qual deve ser a pena, já que ela depende de cada caso. A depender da gravidade, a suspensão pode variar de 30 a 60 dias. Os envolvidos na tentativa de Augusto Melo de recuperar o poder, durante a invasão ao Parque São Jorge em 31 de maio, receberam suspensão de 60 dias.

Defesa do ex-presidente

Andrés Sanchez foi presidente do Corinthians em duas oportunidades, de 2007 a 2011, e posteriormente, de 2018 a 2020. Atualmente, integra o Conselho de Orientação (CORI), assim como todos os ex-mandatários. O ex-dirigente diz que se confundiu com os cartões, pois possui um pessoal da mesma instituição financeira. Além disso, questionou o Conselho Fiscal da época, que não o retornou.

Aliados de Andrés Sanchez questionam também o vazamento dos dados financeiros do Corinthians e podem uma investigação para descobrir os envolvidos.

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