Resumindo a Notícia
- O presidente da CBF quer conversar com Marta para decidir o futuro de Pia.
- A técnica sueca decepcionou com a eliminação precoce na Copa do Mundo.
- Além de Marta, Tamires, Mônica e Rafaelle também devem ser consultadas.
- O contrato da técnica sueca vai até agosto de 2024, fim dos Jogos Olímpicos de Paris.
Ednaldo Rodrigues acompanhou as jogadoras no Mundial 2023
Divulgação/CBFEdnaldo Rodrigues, presidente da CBF, montou um planejamento para definir se manterá ou não a técnica Pia Sundhage no comando técnico da seleção brasileira. O mandatário fará uma avaliação sobre o trabalho da sueca e pretende conversar com as atletas mais experientes, incluindo Marta. As zagueiras Mônica e Rafaelle, a lateral Tamires e a meia Andressa Alves também devem ser consultadas.
O contrato de Pia com o Brasil tem mais um ano de duração, terminando em agosto de 2024, após os Jogos Olímpicos de Paris. No entanto, a possibilidade de mudança no comando técnico não está descartada, principalmente após a eliminação precoce ainda na fase de grupos da Copa do Mundo.
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Diante da possibilidade de desligamento do cargo, a treinadora sueca, que voltou para o país natal após a eliminação brasileira no Mundial, enviou uma mensagem para Ednaldo pedindo para permanecer no cargo. A informação sobre o contato foi confirmado pela reportagem.
Pia Sundhage chegou à disputa da Copa do Mundo feminina prestigiada pelo elenco da seleção brasileira. No entanto, algumas tomadas de decisões durante a competição geraram discordância interna entre as jogadoras, fazendo com que a comandante "perdesse" algumas atletas que tinha sob controle.
Ednaldo Rodrigues está ciente de que o clima de "lua de mel" entre elenco e treinadora esfriou e, por isso, pretende conversar com as atletas. O presidente da CBF esteve bastante ativo acompanhando as atividades da seleção brasileira na Austrália e inclusive acompanhou a delegação da equipe nos dias de jogos. Ele é um entusiasta do futebol feminino e pretende potencializar a categoria enquanto estiver no cargo.
Assim, sabendo da necessidade de conversas e avaliações, o mandatário da CBF não tem pressa para tomar a decisão. Ele pretende "curar a ressaca" da campanha desanimadora no Mundial para "abrir as feridas", tirar conclusões e chegar a definições distantes de qualquer emoção.
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