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'É um sonho, um momento especial', vibram Stefani e Matos

Dupla comemorou momento histórico para o tênis brasileiro, sonho de infância, e destacou que desejam inspirar novas gerações

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Rafael Matos e Luisa Stefani vibraram com a conquista desta sexta-feira no Australian Open onde conquistaram um feito histórico para o tênis brasileiro como a primeira parceria 100% nacional a levantar um Grand Slam.

"Jogar com outra brasileira, uma amiga de muito tempo é muito especial. Recebi muitas mensagens de muitos brasileiros, de nossas famílias, amigos, foi muito especial esse momento para nós", destacou Matos que lembrou de quando criança ser um sonho vencer um caneco de Major: "Desde pequeno tu sonha com momentos assim e se tornar realidade é difícil de colocar em palavras. É muito gratificante, satisfação grande, dá um prazer, felicidade de olhar pra trás em tudo que tu trabalhou e sempre sonhou e teve como objetivo tornar realidade. Essas semanas aqui foram muito importantes que a gente trabalhou, estavamos bem focados nesse objetivo. Quando tu trabalha e dá certo é sempre muito bom. Estou muito feliz com o resultado e o desempenho também".

Luisa Stefani se torna a primeira brasileira a vencer um Slam desde Maria Esther Bueno em 1968. Ela destacou: "É um momento incrível, um sonho realizado, especial dividir isso com o Rafa, nosso primeiro Grand Slam juntos. Fizemos história para o Brasil aqui juntos na Austrália , extremamente especial estar nesse momento , muito feliz em dividir isso com nossa família, amigos, equipe aqui e em casa . Sentimos a energia e a torcida no Brasil e aqui em Melbourne com vários torcendo por nós".

A brasileira comentou o quão especial é fazer história para o tênis nacional e quer inspirar mais pessoas a jogarem tênis: "Especial a gente poder fazer parte dessa história do tênis brasileiro e sul-americano. Quando mais a gente aparece e tem resultados assim, mais abrimos as portas pros próximos também e trazer uma energia boa e conexão para as próximas gerações. Tem muita coisa boa vindo pro tênis brasileiros nas simples, nas duplas, no futuro . Pra mim uma das grandes motivações e inspirações também é saber que a gente pode fazer a diferença e seguir adiante com isso em mente também".

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A paulistana destacou ser o melhor momento de sua carreira desde a medalha de Bronze Olímpica: "É o melhor momento da minha carreira desde a lesão nas semis do US Open, é minha partida mais importante da carreira tirando a Olimpíada . Foi um grande choque ter ficado fora por tanto tempo, mas ao mesmo tempo eu tentei usar esse tempo com inteligência o máximo que pudesse, voltei pra casa, (pra São Paulo), foi uma grande mudança, mas muito importante. Fiz a reabilitação, foi duro, muitas pessoas disseram, mas aprendi muita coisa e tirando isso, mas me mostrou, fora do tênis, especialmente poder ficar com a família e trabalhando em coisas que quando estamos no circuito não temos tempo . Tive um bom trabalho mental com meu time, meu time foi extremamente importante, meu técnico (Leonardo Azevedo), meu fisioterapeuta (Ricardo Takahashi). Ter o objetivo de voltar mais forte e curtir a parte quando estava fora do circuito . Estou sem dores e muito feliz, seguindo adiante".

A brasileira comentou como foi o processo para jogar com Matos nas mistas. Os dois somam agora sete vitórias em sete jogos contando as duas vitórias da United Cup: "Em novembro quando estava decidindo o calendário para o começo do ano inclusive para uma parceria regular, mandei uma mensagem pro Rafa , a United Cup era um novo evento, não sabíamos o que esperar . Quando as coisas foram rolando conversamos de jogar aqui no Australian Open e a United Cup antes que só tinha dupla mista. Foi muito divertido , tivemos o ambiente do time todo, com torcida , com ótima energia. Algo que o capitão dizia era para usarmos a semana para trazer a energia pro ano todo também".

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Stefani comentou mais sobre o processo de volta após um ano parada por conta de lesão no ligamento cruzado anterior do joelho: "Tive uma boa cabeça para o retorno. Tentei fazer o melhor. Tive grandes parceiras , acho que fiz um bom trabalho nesse retorno inicialmente. Não poderia ter ninguém melhor que a Gabi Dabrowski para fazer essa volta , me senti muito confortável com ela, fiquei muito feliz com a volta em Chennai , na Índia, jogando um WTA 250 e me deu uma grande confiança no retorno naquela semana que foi especial . Agora meu grande foco é me manter saudável, confiar no meu corpo , é um trauma quando seu corpo sofre (a lesão) depois de trabalhar tanto tempo . Você trabalha muito para voltar, é uma grande jornada. Nem todos os dias foram fáceis, alguns foram bem difíceis. No tênis com ou sem lesão passamos por muitas adversidades com o corpo e com a cabeça no geral no alto nível especialmente. Trabalhei muito para voltar para o caminho e a confiança voltou com o trabalho e com as vitórias e Rafa me ajudou muito nas partidas aqui com a comunicação e jogando as partidas com parceiras que adoro, todo torneio joguei com meninas que me motivavam, me inspiravam , que admiro como jogadoras e como pessoas e isso ajudou a ter sucesso".

Matos comentou como foram os detalhes do jogo e disse que tinha acordado bastante nervoso para o dia da grande final: "Começamos bem, uma quebra na frente, nervosismo estava grande , demos uma vaciladinha, não usamos tanto nossas armas e fizemos o jogo deles. Mas o game do 3/5 foi muito importante que a gente conseguiu manter a calma e a cabeça no lugar. Depois da quebra, ter mantido o saque no 5 a 5 conseguimos soltar nosso jogo e dominar do jeito que queríamos que funcionasse".

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