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E-Prix de São Paulo: Di Grassi explica problema que o tirou da corrida e projeta futuro

Brasileiro não completou a primeira corrida da Temporada 11 da Fórmula E, que foi disputada no Anhembi

Lance

Lance|Do R7

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O brasileiro Lucas Di Grassi, da Lola Yamaha ABT, foi obrigado a deixar a primeira corrida da Temporada 11, que aconteceu no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, por problemas no sistema de seu carro. Após a corrida, Di Grassi lamentou o ocorrido, explicou que o que aconteceu durante a corrida já tinha sido uma questão durante a classificação, mas que tinha sido controlado, e apontou que sua equipe não foi a única a sofrer com o mesmo problema.

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- O carro tem uma série de sistemas super complexos de software e, por causa da ondulações aqui de São Paulo, a gente teve que desligar algum desses sistemas durante a classificação para prevenir o que aconteceu na corrida e mesmo assim um dos sistemas na corrida acabou atrapalhando. Mas, esses sistemas, quanto mais ativos eles estão, mais performance tem o carro, então, quando você tem que desligar esses sistemas, para não acontecer o que aconteceu com o Rowland, que é o "over power", você perde performance. Então você anda meio no limite. Qual é sistema a gente liga? Qual a gente desliga? Porque, se você desligar todos, você não anda bem. Então esse, acerto fino que também foi comprometido na classificação um pouco e na corrida, a gente achou que estava seguro, mas não estava - explicou o brasileiro.

- Esse over power, o meu foi mais intenso e o motor desligou, ele foi obrigado. Quando tem esse over power, se é muito alto, o motor desliga pra se proteger. Quando você desliga, você não tem freio traseiro mais, você não tem freio regenerativo, então o que aconteceu, desligou tudo na reta, eu passei reto, resetei o sistema e voltei para o box devagar, porque a partir do momento que ele desliga, você está desclassificado - completou.


Apesar do ocorrido durante o E-Prix de São Paulo, Di Grassi tem boas perspectivas para o futuro.

- A gente perdeu uma oportunidade de ouro de fazer pontos na estreia, então é frustrante, mas o ponto positivo disso é que o carro tem um bom pacote que vai dar para a gente brigar ali de igual pra igual com a galera que está do nosso lado. A Porsche e a Jaguar estão um pouquinho mais fortes, mas não estão a uma distância inalcançável. Então com desenvolvimento acho que vamos conseguir chegar num lugar legal pra conseguirmos disputar pontos e pódios.


O piloto brasileiro fez um balanço de sua participação na primeira corrida da temporada e disse o que espera para as próximas corridas.

- Na classificação eu fiquei 4 décimos na frente do meu companheiro de equipe e a um décimo dos duelos, então, de uma forma geral, olhando de fora, décimo quarto é bom? Não, mas para primeira corrida e estando tão próximo dos duelos, numa pista que teoricamente é ruim pra gente por causa dos bumps (ondulações), eu acho que foi positivo. Eu acho que o pacote está lá, se a gente desenvolver por completo, a gente ainda tem muito potencial pra andar mais forte - refletiu Di Grassi.


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Lucas ainda afirmou ainda que não o carro não deve ter os mesmos problemas nas próximas duas corridas por serem em pistas sem ondulações e que trabalharão para sanar a questão para não sofrer quando voltar a correr em pistas como a de São Paulo.

A próxima corrida da Temporada 11 da Fórmula E será na cidade do México, no dia 11 de janeiro de 2025.

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