Dono do PSG manifesta interesse em assumir presidência da Fifa, afirma canal francês
Cargo é ocupado atualmente por Gianni Infantino, que tem mandato até 2027
Lance|Do R7

Nasser Al-Khelaifi, dono e presidente do PSG, tem intenções de comandar a Fifa dentro de dois anos. Segundo reportagem do canal "France 2", o bilionário planeja se candidatar para as eleições de 2027, ano em que se encerrará o mandato do atual presidente, Gianni Infantino.
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O catari tem grande influência entre os clubes europeus e é visto de maneira positiva por órgãos e pessoas de poder no esporte do Velho Continente. Por isso, existe a possibilidade de um projeto para assumir a principal entidade do futebol mundial; até o momento, nenhum outro dirigente manifestou interesse em confrontar Gianni.
Infantino está no cargo principal há nove anos, quando assumiu a Fifa em meio a diversas polêmicas. Joseph Blatter, um ano antes, foi preso por envolvimento em esquemas de corrupção, e consequentemente, afastado da federação; com isso, o Comitê Executivo da Uefa apoiou o suíço-italiano, figurinha carimbada em eventos de competições como a Champions e a Europa League. Em 26 de fevereiro de 2016, o advogado foi eleito para a cadeira mais alta.
👀 Dono do PSG enfrenta polêmicas no esporte
Apesar das intenções grandes no futebol, Al-Khelaifi tem outros elefantes para tirar de sua sala primeiro. Em fevereiro, o mandatário foi indiciado por autoridades francesas por abuso de poder e cumplicidade na compra de votos ao participar de uma mudança em um fundo de investimento público do seu país de origem, e enfrenta investigações desde então, na situação nomeada "Caso Lagardère".
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Além da polêmica, Nasser também foi citado em outros processos judiciais. Um deles foi relacionado aos Campeonatos Mundiais de Atletismo de 2017 e 2019, nas candidaturas do Catar para sediar as competições. A acusação, porém, foi retirada em fevereiro de 2023. No mesmo mês, outra bomba explodiu: o empresário Tayeb Benabderrahmane alegou ter sido alvo de sequestro e tortura por ter informações comprometedoras a respeito do mandatário.