Djokovic: 'Esse ano tenho uma motivação extra'
Sérvio lembrou dos problemas e deportação do ano passado e ainda da lesão
Lance|Do R7
Após bater o russo Andrey Rublev, sexto do mundo, por fáceis 6/1 6/2 6/4, Novak Djokovic comentou seu esforço na semana para estar preparado para seus jogos no Australian Open diante da lesão na coxa.
"Os dias de folga neste torneio estão sendo bem diferentes do normal porque passo o dia conectado às máquinas para me recuperar do desconforto e ter o corpo pronto para competir", argumentou um homem que teve boas palavras para sua mãe, que havia seu aniversário ontem, e também falou sobre Roger Federer, para quem pediu aplausos e sobre quem disse que o tênis sente muita falta dele.
"Eu diria que foi a segunda melhor performance do ano, bem perto da de dois dias atrás. Muito sólido da linha de base. Não poderia ficar mais feliz com meu tênis. Estava um pouco traiçoeiro por causa do vento. As pessoas não enxergam pela TV, mas é preciso fazer ajustes. O placar dos dois primeiros sets não reflete o que foi o jogo".
Depois em coletiva de imprensa, o sérvio disse: "Não posso dizer que é o mais confiante que já senti aqui porque felizmente tive grandes atuações. Nas últimas duas partidas, vencer esses dois rivais que estavam muito em forma e fazer isso em três sets é algo que manda um recado para o resto dos meus adversários. Quando eu jogo assim, meu nível de confiança aumenta. Sinto-me bem e melhor à medida que o torneio avança. Nunca perdi uma semifinal do Aberto da Austrália. Espero que continue assim", apontou o sérvio que busca o 10º título em Melbourne onde é o recordista.
Nole apontou os motivos por ter uma motivação extra para este torneio: "Não acho que me falte determinação. Dou sempre o meu melhor, principalmente nos Grand Slams, porque neste momento da minha carreira são os torneios que mais me interessam, mas sim, podemos dizer que este ano tenho uma motivação extra. Por causa da lesão, por causa do que aconteceu no ano passado. Eu quero fazer isso direito. Eu não poderia pedir uma situação melhor agora."
Sobre Tommy Paul, seu próximo rival, ele pontuou: "Nunca o enfrentei, mas sei como ele joga. Ele está no circuito há alguns anos e já o vi jogar muito, especialmente neste torneio. Ele provavelmente está jogando o melhor tênis de sua vida. Ele é um tenista muito explosivo, muito dinâmico, sólido com o backhand e rápido. Gosta de entrar na quadra e ditar os pontos com a direita. Tem um saque muito bom e variado, capaz de sacar de todos os ângulos. Muito completo. Ele também tem um treinador que já esteve com vários tenistas muito bons. Ele não tem nada a perder, então imagino que tentará jogar seu melhor tênis."