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Deu Colômbia na etapa 13 do Tour de France. E eslovenos lideram na geral

Dani Martinez foge e vence com direito a sprint final. Pela camisa amarela do Tour de France, Primoz Roglic dispara e seu compatriota esloveno Pogacar assume o segundo lugar

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Como era esperado, a etapa 13 do Tour de France foi vencida pela fuga (em sprint nos metros finais) e com o pelotão de lideres chegando seis minutos atrás, mas numa disputa insana para saber quem chegaria na frente e abriria vantagem na classificação geral. Com uma final em montanha no alto de um vulcão extinto, com inclinações que chegaram a 15% em alguns trechos, não foi surpresa que esta etapa entre Château Guyon e Puy Mary Cantal (191km) possa ser considerada a mais sensacional desta edição 2020.

O vencedor foi o colombiano Daniel Martinez (EF), com o tempo de 5h01m47s, apenas 4s na frente do alemão Lennard Kanma.

Já entre os líderes, o primeiro colocado geral, O esloveno Primoz Roglic (Jumbo Visma) abriu uma escapada nos dois quilômetros finais e levou apenas o compatriota Tadej Pogacar (Emirates). Os dois chegaram entre 60s e 90s à frente dos principais rivais. Com isso, Roglic lidera com 44s de frente para o novo segundo colocado, Tadej Pogacar e 59s para o terceiro colocado Egan Bernal.

Como foi

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A estratégia das equipes, numa etapa com sete montanhas categorizadas, foi a esperada. Um grupo puxando a fuga e outro ajudando os seus capitães bem mais atrás. No meio da disputa, a diferença para os ciclistas que arrancaram na frente era muito grande. Assim, ocorriam duas disputas paralelas: quem levaria a etapa (algum da fuga sem chance de título e qual dos dez primeiros colocados da classificação geral conseguiria, no pelotão da camisa amarela, abrir vantagem ou tirar a ponta de Roglic.

Na frente, o colombiano Daniel Martinez travou uma disputa acirrada com os alemães Lennard Kamna e Maximilian Schachmann, ambos da equipe Bora. No quilômetro final da subida (quase em câmera lenta), Schachmann, cansado pelo esforço nas montanhas anteriores (tanto que ele ganhou o prêmio de atleta mais combativo) ficou fora da disputa. Restando 400 metros, Kanma liderava, mas Martinez conseguiu dar um sprint num esforço final, abriu a vantagem e chegou em primeiro, ratificando a imensa qualidade dos colombianos em provas de subida.

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Com o vencedor da etapa definido, as atenções se voltaram para o pelotão dos líderes. Restando 2km, Primoz Roglic puxou uma escapada e apenas Tadej Pogacar foi com ele. Nairo Quintana, colombiano especialista em chegadas em subida, provavelmente sentindo um esbarrão que sofrera no meio da prova, pareceu sem forças. E, surpreendentemente o campeão de 2019 e atual vice-líder geral, o também colombiano Egan Bernal, não atacou Roglic.

Assim, Primoz cruzou a linha com o tempo de 5h07min52s, com Pogacar em sua cola com o mesmo tempo. E os dois eslovenos viram de camarote a chegada dos principais concorrentes quase, ou mais de um minuto, depois.

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Com isso, Roglic segue lider com boa vantagem, Pogacar agora é o segundo colocado e a cavalaria dos favoritos aparecem em seguida com mais de 1m de atraso para o líder.

E os franceses...

A etapa foi péssima para dois franceses que ocupavam o terceiro e quarto lugares na geral. Guillaume Martin (Cofidis) e Romain Bardet (Ag2R) chegaram com quase três minutos de atraso e caíram para as posições 12 e 11, respectivamente.

Classificação geral

1 - Primoz Roglic - Eslovênia/Equipe Jumbo Visma - 56h34m35s

2 - Tadej Pogacar - Eslovênia/Emirates (+ 44s do líder)

3 - Egan Bernal - Colômbia/ Ineos (+ 59s)

4 - Rigoberto Uran - Colômbia/EF (+ 1m10s)

5 - Nairo Quintana - Colômbia/Arkea (+1m12s)

6 - Miguel Angel López - Colômbia/Astana (+ 1m31s)

7 - Adam Yates - Grã Bretanha/Mitchelton (+ 1m42s)

8 - Mikel Landa - Espanha/Bahrain (+ 1m55s)

9 - Richie Porte - Austrália/Trek (+ 2m06s)

10 - Enric Mas - Espanha/Movistar (+ 2m54s)

Etapa 14

Neste sábado, na etapa 14, a expectativa é grande. A prova entre Clemont-Ferrand a Lyon é de montanha mais suave e final em descida, o que abre possibilidade para fuga, ciclistas especialistas em clássicas e o Top10 da classificação geral. Pode ser uma importante oportunidade para os posicionados entre o terceiro e o sétimo lugares. Mas também há a possibilidade de Roglic, em grande fase, abrir ainda mais a sua vantagem.

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