Mesmo após receber propostas, Daniel Alves decidiu não assinar com nenhum clube até o fim do ano. No entanto, em entrevista ao podcast Flow Sport Club, o jogador afirmou que ficou balançado com a investida do Athletico Paranaense. O maior motivo para isso foi porque o atleta gostaria de trabalhar com o presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia.
- Recebi bastante ofertas. Mas, sendo bem sincero, eu peco muitas vezes por isso, mas aqui no Brasil, se eu pudesse estar do lado, ia ser do Petraglia. Esse cara é uma águia gigante de conhecimento, de como fazer as coisas, de não participar de um sistema, de acreditar naquilo que faz. O cara te explica as coisas, e você se apaixona pelo cara. Eu balancei. Mas eu falei, calma, vamos dar um tempo para tudo isso, assimilar. Dar um tempo para eu colocar as ideias no lugar. Qual o preço (estou) disposto a pagar? Não estava, então acabou - disse Daniel Alves.
Livre no mercado após rescindir com o São Paulo, Daniel Alves entrou no radar de quatro clubes do Brasil e alguns do exterior. Ele chegou a ter uma negociação mais avançada com o Fluminense, a quem deu uma negativa na quinta-feira, um dia antes do fim das inscrições no Campeonato Brasileiro.
Sem acertos, o lateral-direito de 38 anos anunciou nas redes sociais que ficaria parado até o fim do ano. As janelas das principais ligas europeias também estão fechadas e, por isso, o campeão olímpico em Tóquio espera a reabertura em janeiro para tentar se recolocar na Europa ou no mercado brasileiro.
Desde que chegou ao São Paulo em 2019, Daniel Alves não repetiu os bons desempenhos que teve ao longo da carreira e acabou recebendo críticas da torcida, especialmente pelo alto salário de cerca de R$1,5 milhão (junto aos direitos de imagem). Foram 95 jogos, com dez gols marcados, além de 14 assistências. Ele conquistou o Campeonato Paulista, mas estava lesionado no segundo jogo da decisão. O acordo para a rescisão ficou em parcelas mensais de R$ 400 mil ao longo de cinco anos, totalizando R$ 24 milhões.