Conheça joia do Palmeiras que vale R$ 450 mi e se destacou para Luxa

Patrick de Paula teve promoção anunciada antes da chegada do técnico do Alviverde, que assistiu jogo decidido pelo volante no Brasileiro sub-20

30/12/2019 - 09h00 (Atualizado em 22/02/2024 - 00h49)

Técnico de um Vasco que recorria frequentemente às categorias de base, diante das dificuldades financeiras, Vanderlei Luxemburgo se acostumou a ver jogos dos garotos, para encontrar alguém que pudesse ser aproveitado. Em 16 de novembro, ele viu o time carioca ser eliminado na semifinal do Brasileiro sub-20 graças a um volante, que roubou uma bola na defesa e atravessou o campo para fazer um golaço. Era Patrick de Paula, já promovido no Palmeiras.

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Ao chegar ao Verdão, ciente de que aproveitar mais os jovens seria uma de suas missões, Luxemburgo falou sobre jogadores do sub-20 com João Paulo Sampaio, coordenador da base. Citou Patrick de Paula, que já tinha visto em outros dois duelos entre Palmeiras e Vasco. Ouviu que o meio-campista é uma das principais promessas, com contrato até o fim de 2022 e multa rescisória internacional estipulada em 100 milhões de euros (mais de R$ 450 milhões).

A promoção de Patrick de Paula foi definida ainda quando Alexandre Mattos e Mano Menezes eram diretor de futebol e técnico, respectivamente. Descoberto na Taça das Favelas do Rio de Janeiro em 2017 por Juarez Fischer, observador do Palmeiras, Patrick era um meia-esquerda talentoso e pouco atuou quando chegou, no sub-17. Mas cresceu no sub-20, transformando-se em volante e escalado também como lateral-esquerdo e até zagueiro titular.

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- Como busco muito a organização ofensiva e jogo bastante com a posse de bola, com jogadores de qualidade para isso, eu o convenci a jogar de segundo volante. Ele gostou e melhorou muito na competitividade. No terceiro ano, eu estava sem primeiro volante e ele, surpreendentemente, deu um boom muito grande porque, além de aparecer muito e fazer o time jogar, se destacou muito com grandes gols de falta e sendo um ótimo cobrador de pênalti - contou Wesley Carvalho, técnico do sub-20, lembrando que usou Patrick como zagueiro em uma das partidas vistas por Luxemburgo.

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- Contra o Vasco, na primeira fase do Brasileiro, eu estava sem zagueiro e falei que ele jogaria ali. Ele só me pediu para jogar com a camisa 5. Sem problemas (risos). E, mais uma vez, foi outra surpresa muito grande. No um contra um como zagueiro, de 15 bolas, ele ganhou 12 - prosseguiu o treinador, recordando do 0 a 0 de 3 de outubro, no Rio de Janeiro.

Patrick de Paula terminou 2019 como capitão do time sub-20, que conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil da categoria, além dos vice-campeonatos no Brasileiro e na Supercopa. Como completou 20 anos de idade em setembro, já não teria idade para continuar na base, mas foi promovido ao elenco principal. E quem o conhece crê em mais evolução ainda.

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- Esperamos que continue com essa evolução, porque é um jogador que tem muito a dar. Precisa melhorar um pouco mais ainda a intensidade dele durante todo o jogo, parar um pouquinho de caminhar no campo, porque, às vezes, ainda faz isso. Mas é um jogador espetacular. Tem muito a evoluir. Ainda é um garoto em crescimento - apontou Wesley Carvalho.

Além de Patrick de Paula, foram promovidos das categorias de base o lateral-esquerdo Lucas Esteve, os meio-campistas Gabriel Menino e Alan e os atacantes Gabriel Veron e Iván Angulo. Todos se apresentam com o elenco principal na próxima segunda-feira e embarcam no dia 10 para os Estados Unidos, onde o Palmeiras disputará a Florida Cup. Primeira chance de mostrar serviço sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.

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Saudades? Relembre 20 reforços que não 'vingaram' no Palmeiras

Ricardo Bueno, Kahê, Bruno César... São alguns dos atletas que despertaram a esperança dos palmeirenses ávidos por títulos, mas que não tiveram o sucesso esperado com a camisa do Verdão. Muitos reforços chegaram, não tiveram boas atuações e acabaram esquecidos. Já outros se tornaram uma lembrança amarga para os palmeirenses. Confira a lista

Adriano Chuva — O atacante, que atuou em diversos clubes, fez parte do elenco do Palmeiras entre 2004 e 2005. O jogador entrou em campo apenas cinco vezes e não fez nenhum gol

Daniel Carvalho — O meia chegou ao Verdão em 2012 com um currículo relevante - havia jogado por Inter e Galo. Porém, não rendeu o esperado e fez parte do elenco rebaixado à Serie B

Carlos Castro — O atacante colombiano teve uma passagem "fantasma" pelo Verdão. Com trajetória exaltada em seu país natal, fez parte do elenco em 2003 e não entrou em campo uma vez sequer

Lenny — O atacante despontou com a camisa do Fluminense em 2005 e partiria para o Braga, de Portugal, dois anos depois. Contratado pelo Verdão em 2008, não se firmou, e saiu em 2010

Bruno César — Com uma boa passagem pelo arquirrival Corinthians, o meia foi contratado pelo Verdão em 2014. Com a camisa alviverde foi, com 20 partidas e apenas dois gols

Ricardo Bueno — O atacante atuou por empréstimo no Palmeiras entre 2011 e 2012. Fez apenas quatro gols em 30 partidas e acabou se transferindo para o Atlético Goianiense

Florentín — O paraguaio foi contratado pelo Verdão, em 2007, após bom desempenho no Equador. Jogou oito partidas, fez três gols e saiu. Ele morreu de forma trágica em um acidente de carro, em 2010

Gladstone — Campeão brasileiro pelo Cruzeiro, em 2003, o zagueiro foi reforço do Palmeiras em 2008 a pedido do técnico Luxemburgo. Atuou em apenas 16 partidas e não teve o empréstimo renovado

Gioino — O atacante argentino, que estava há anos no futebol chileno, chegou ao Palmeiras em 2005. Atuou somente 37 vezes pelo clube alviverde e fez apenas seis gols

Jumar — Em 2008, o volante foi um dos contratados pelo Palmeiras. O atleta, que vinha do Paraná Clube, não gozava de prestígio com a torcida e acabou trocando o clube alviverde pelo Vasco

Donizete — O atacante foi contratado em 2001 pelo Palmeiras com moral (entre seus títulos, estava o Brasileiro pelo Botafogo e a Libertadores, pelo Vasco). No Verdão, foi um fiasco: seis jogos e um gol

Max Pardalzinho — O atacante foi contratado pelo Verdão a pedido de Felipão, em 2011. Teve trajetória apagada, com apenas sete jogos e um único gol pela equipe.

Warley — O atacante, que já tinha defendido Athletico-PR, São Paulo e Grêmio, entre outros, chegou ao Verdão em 2005. Ele acabou entrando em campo pelo clube somente quatro vezes

Rosembrick — Após fazer sucesso no Santa Cruz, o meio-campista foi contratado pelo Palmeiras em 2005. Porém, sua trajetória foi breve, com apenas dez jogos e nenhum gol no Alviverde

Ivo — O atacante, apelidado de He-Man, defendeu o Palmeiras em 2001 e quase não é lembrado. Jogou somente seis partidas e fez um único gol com a camisa alviverde

Gerley — Após destacar-se na lateral esquerda do Caxias, no Campeonato Gaúcho, foi contratado pelo Palmeiras em 2011. Porém, não se firmou no clube, jogando apenas 13 vezes no clube

Pedro Carmona — Contratado com expectativas pelo Verdão em 2011 — foi alvo até de litígio com o Criciúma — o meia teve trajetória decepcionante. Fez apenas 12 jogos e um gol no clube

Jefferson — O lateral-esquerdo, que conquistou uma carreira consolidada em Portugal, teve passagem pálida pelo Palmeiras. Defendeu o clube alviverde em 23 jogos entre 2008 e 2009

Kahê — Após destacar-se pelo Nacional em jogo-treino contra o Verdão, o atacante foi contratado em 2004, Após um animador começo, ficou encostado e foi emprestado para a Ponte Preta

Román — O zagueiro paraguaio foi emprestado pelo River Plate para o Palmeiras em 2012. O atleta entrou em campo 16 vezes e fez parte do elenco rebaixado à Série B. Acabou saindo

Ricardo Bueno, Kahê, Bruno César... São alguns dos atletas que despertaram a esperança dos palmeirenses ávidos por títulos, mas que não tiveram o sucesso esperado com a camisa do Verdão. Muitos reforços chegaram, não tiveram boas atuações e acabaram es...