Como está a maratona para os sete brasileiros da Libertadores
Roger Machado disse que “ninguém aguenta 20 jogos em meses”
Lance|Do R7

Após o empate em 1 a 1 no Gre-Nal 447, o técnico do Internacional, Roger Machado, comentou os últimos resultados do seu time e afirmou que “ninguém aguenta 20 jogos em dois meses”. Como os sete times brasileiros que disputam a Libertadores da América estão na mesma maratona, o Lance! decidiu mostrar a situação de cada um deles nessa reta inicial, com sete partidas já disputadas – cinco pelo Brasileirão e duas pelo torneio continental. Confira trecho da coletiva do comandante alvirrubro:
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Ao ser questionado sobre o momento de instabilidade do Colorado depois de dois empates e uma derrota no Nacional, o treinador alvirrubro avaliou que o calendário vai “dar muito impacto” para todos:
– Não falo nem muscular, vai dar emocionalmente. É impossível você cumprir uma rotina de 20 jogos em dois meses. Ninguém vai aguentar. Daí, vai conseguir melhor resultados aquele que tiver o grupo equilibrado e maior, que possa ter a possibilidade de não perder o nível o jogo.
E acrescentou:
– As adversidades vão acontecer. Não vamos jogar bem todas as partidas. A sequência de jogos seguidos vai pensar na tomada de decisão, vai pesar na perna.
A comparação
A maratona de “20 jogos em dois meses” citada pelo treinador incluem jogos do Brasileirão e das copas Libertadores da América e do Brasil. É preciso notar, porém, que o Internacional está ao lado de outros seis clubes brasileiros que estão no principal torneio continental.
Assim, passadas sete rodadas por duas das três disputas, as equipes estão na seguinte situação:
Palmeiras é o melhor dos sete
Nesse levantamento, o Palmeiras lidera, com seis vitórias e um empate em sete confrontos. O aproveitamento é de 90,5%. Ou seja, dentro da avaliação de Roger, o Verdão ainda não enfrentou adversidades nem sentiu o impacto de sete enfrentamentos em 22 dias – um jogo a cada três dias.
Os demais, já tiveram tropeços, como o Flamengo, que soma quatro vitórias, dois empates e uma derrota, dentro do Maracanã, chegando a 66,7%. O “peso muscular e emocional”, como citou o técnico colorado, foi sentido justamente pelos times com grupos menores e menos equilibrados: São Paulo, 52,4%; Bahia e Internacional, 47,1%; Botafogo, 38,1%; e Fortaleza, 28,6%.