Com expulsões e confusão, Avaí confirma título catarinense diante da Chape
O jogo teve 17 minutos de acréscimos no segundo tempo, após marcação de pênalti
Lance|Do R7

O Avaí confirmou o título do Campeonato Catarinense ao empatar por 1 a 1 no jogo de volta da final, neste domingo (22), na Ressacada. A equipe não conquistava o torneio desde 2021.
Em um jogo com três expulsões e sete cartões amarelos aplicados, o Leão da Ilha faturou o 19º troféu do estadual e agora, se isola como o maior campeão da história, ultrapassando o Figueirense.
A Chape abriu o placar no começo do segundo tempo com Bruno Matias. O Avaí empatou de pênalti com Eduardo Brock.
Na segunda etapa, a arbitragem parou o jogo por mais de dez minutos antes de confirmar o pênalti sofrido por Gaspar, do Leão da Ilha. O árbitro consultou o VAR e assinalou a infração.
Na primeira partida, os dois times ficaram no empate por 2 a 2, no Josué Annoni. Por ter a melhor campanha geral, o Avaí tinha a vantagem do empate na decisão.
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O jogo:
No primeiro tempo, o Avaí começou com mais intensidade. Logo aos três minutos, João Vitor cobrou o escanteio e levantou a bola na área para Cléber cabecear nas mãos do goleiro Leo Vieira, a principal novidade na escalação do Avaí.
Na sequência, Alef Manga desperdiçou boa chance ao receber livre pelo lado direito. O atacante chutou sem força e o goleiro espalmou a bola.
A Chape respondeu rapidamente com Dentinho batendo de perna esquerdo em direção ao gol, mas a bola desviou na defesa e saiu pela linha de fundo.
Aos 12, Alef Manga perdeu a chance mais clara de gol do primeiro tempo ao receber a bola pelo lado direito e ao ficar cara a cara com o goleiro adversário; ele não conseguiu o arremate para finalizar.
O Avaí dominou as principais ações de ataque da partida, mas a Chape não desistiu. Aos 37, Marcinho fez boa jogada pelo lado esquerdo e entrou na área procurando Neto, que recebeu de primeira e chutou por cima do gol do César.
A reta final da primeira etapa reservou um momento de confusão com Alef Manga se entranhando com Eduardo Doma após falta dura do atleta do Leão. Ambos foram amarelados por reclamação.
Na volta do intervalo, Enderson Moreira promoveu duas alterações. Apostou nas entradas de Victor Caetano e Pedro Martins nas vagas de Eduardo Doma e Jiménez.
Aos três minutos, a Chape abriu o placar do jogo com Bruno Matias. O jogador recebeu livre de marcação, na intermediária, e só teve o trabalho de ajeitar a bola antes de um belo chute de perna direita para o fundo do gol.
Aos oito minutos, o Avaí quase empatou a partida. Leo Vieira faz uma bela defesa após chute forte de dentro da grande área de Cléber.
Aos 15, Giovanni Augusto foi expulso. O árbitro Gustavo Ervino Bauermann tomou a decisão após a confusão generalizada entre as duas equipes.
O Avaí reclamou de um pênalti em Gaspar e ao consultar o VAR, o juiz parou o jogo durante dez minutos, mas assinalou a falta.
Eduardo Brock cobrou firme de pé esquerdo e empatou o duelo para o Leão da Ilha. Após a confusão, Judson, do Avaí, e Dentinho, da Chape, foram expulsos diretamente do banco de reservas.
Aos 33, a Chape aproveitou um vacilo da defesa do Avaí na grande área e contou com um milagre de César para evitar a virada após chute no canto de Mário Sérgio.
No final do jogo, o Time da Raça apenas administrou o resultado após a arbitragem ter dado 17 minutos de acréscimos. Destaque para a boa atuação no ataque de Vagner Love, que entrou na vaga de Cléber, no fim da partida.
As escalações de Avaí e Chapecoense:
ESCALAÇÃO AVAÍ (Técnico: Enderson Moreira)
César; Jonathan Costa, Pedrão, Eduardo Brock e Mário Sérgio; Zé Ricardo, João Vitor e Marquinhos (Barreto); Gaspar, Alef Manga (Hygor) e Cléber (Vagner Love).
ESCALAÇÃO CHAPECOENSE (Técnico: Gilmar Dal Pozzo)
Leo Vieira, Jhonnathan (Ítalo), Bruno Leonardo, Eduardo Doma (Victor Caetano), Walter Clar; Jiménez (Pedro Martins/Eduardo Person), Bruno Matias, Giovanni Augusto; Dentinho (Carvalheira), Mário Sérgio e Marcinho.