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Botafogo deixa o Carioca de vôlei na última hora e deve sair da Superliga

Diretoria tenta manter projeto para competição nacional e atletas aceitam esperar verba de patrocínio incentivado, mas terão de acatar a palavra do presidente Nelson Mufarrej

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O Botafogo está fora do Campeonato Carioca de vôlei. O presidente Nelson Mufarrej comunicou a medida aos seus subordinados, em meio aos problemas financeiros. A informação foi publicada inicialmente pelo "Tribuna Alvinegra". Pelo que apurou o LANCE!, o time ainda não acabou, mas está perto do fim.

A equipe entraria em quadra pelo Estadual nesta quarta, às 19h, contra Campos, em General Severiano, por vaga na decisão. Diante da ordem do presidente em cima da hora, o clube informou à Federação de Vôlei do Estado do Rio de Janeiro (FEVERJ) a desistência, para que o rival não perdesse a viagem. Com isso, o time do Norte Fluminense está na decisão, contra o Sesc-RJ.

A medida de Mufarrej não foi bem aceita pelos próprios jogadores, que ainda esperavam obter a garantia de patrocínio incentivado. Há negociações avançadas com a Ambev. O Botafogo conseguiu aprovar um projeto por meio de isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no valor de até R$ 5 milhões e espera fechar com a empresa para pagar os salários de jogadores e comissão técnica. A folha do elenco está entre R$ 90 e 100 mil mensais. O problema é a burocracia. Uma vez acertado um acordo do tipo, é preciso esperar entre 45 e 60 dias para obter a verba.

O levantador Pedro Teles e os ponteiros Hugo e Leozinho deixaram o grupo em meio à indefinição e assinaram com outros times. Mas os que ficaram, como o central Riad, o oposto Lorena e o líbero Filipe, estão dispostos a jogar sem receber pelo menos neste momento, na esperança de uma solução.

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O diretor de vôlei do clube, Guilherme Lopes, se reunirá com Mufarrej ainda nesta quarta-feira para discutir o assunto. Os responsáveis pelo projeto, que teve início em 2015, desejam convencer Mufarrej a prolongar ao máximo o prazo. Mas estão cientes de que terão de aceitar a palavra do presidente, que não quer colocar nenhum recurso no esporte olímpico.

O LANCE! apurou que, caso do Botafogo deixe a Superliga, que começa no dia 9 de novembro, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) admite a possibilidade de fazer a competição com apenas 11 equipes. Se houver algum interessado em pegar a vaga, a entidade avaliará a situação, mas o prazo curto dificulta o planejamento de outros times.

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